- O primeiro-ministro regressou ao Parlamento para um debate quinzenal após a pausa orçamental, em meio à greve geral e à reforma laboral.
- O PS, Livre, Bloco de Esquerda e PCP criticaram a governação, acusando-a de retrocesso civilizacional e de leis laborais sob mando do patronato.
- O chefe do Governo afirmou que quem critica está a usar a greve para distrair atenções e garantiu que não pretende agravar a precariedade.
- A greve foi descrita pelo Governo como um instrumento político, com o PSD a trazê-la ao plenário menos de uma semana antes da paralisação.
- A oposição caracteriza a greve como política contra uma presumível “lei à americana”.
O primeiro-ministro regressou ao Parlamento para um debate quinzenal, num contexto dominado pela greve geral e pela reforma laboral. O Governo enfrenta críticas de várias bancadas sobre retrocesso civilizacional e medidas associadas ao patronato.
Partidos da oposição, incluindo PS, Livre, Bloco de Esquerda e PCP, criticam a postura governamental, apontando prejuízos para direitos laborais e para o equilíbrio entre trabalho e proteção social. O debate decorre após a pausa orçamental.
O primeiro-ministro acusou os opositores de usar a greve para desviar atenções, assegurando que não pretende aumentar precariedade nem prejudicar trabalhadores. A greve seria, segundo ele, um instrumento político utilizado pela oposição.
PSD denuncia lei em forma de crise
O PSD avançou a denúncia de uma suposta lei “à americana”, vinculando-a às medidas laborais em discussão. O partido afirma que as alterações visam favorecer o patronato e ampliar a flexibilização laboral. As demais bancadas aguardam esclarecimentos.