- O novo governo da Faixa de Gaza deve ser anunciado até ao final do ano, como parte da próxima fase do cessar-fogo mediado pelos EUA.
- A autoridade, designada Conselho de Paz, terá um conselho de supervisão liderado pelo Presidente dos EUA e mandato da ONU de dois anos, renovável, com cerca de uma dúzia de líderes do Médio Oriente e do Ocidente.
- Será criado um comité de tecnocratas palestinianos para gerir o dia a dia da Gaza pós-guerra.
- Está prevista uma Força Internacional de Estabilização para manter a segurança e assegurar o desarmamento do Hamas; o destacamento poderá começar no primeiro trimestre de 2026.
- As negociações sobre a segunda fase, incluindo o desarmamento do Hamas, a retirada de parte das forças israelitas de Gaza e o financiamento da reconstrução, devem arrancar de imediato, com o anúncio possivelmente a ocorrer antes do Natal, dependendo de uma possível reunião entre Trump e Netanyahu.
O novo governo da Faixa de Gaza deverá ser anunciado até ao final do ano, segundo fontes árabes e um diplomata ocidental. A estrutura será o Conselho de Paz, com um conselho de supervisão liderado pelo Presidente dos EUA, que fará a gestão da reconstrução sob mandato da ONU de dois anos, renovável.
O Conselho de Paz contará com uma dúzia de líderes do Médio Oriente e do Ocidente, conforme as fontes. Será também criado um comité de tecnocratas palestinianos responsável pela gestão diária da Gaza pós-guerra, destacaram as mesmas fontes à AP, sob anonimato.
O anúncio deverá ocorrer possivelmente durante a reunião entre o Presidente Trump e o Primeiro-Ministro Israelita, Benjamin Netanyahu, ainda este mês, indicaram as fontes. O cessar-fogo prevê ainda uma Força Internacional de Estabilização para manter a segurança e facilitar o desarmamento do Hamas, requisito de Israel.
A implementação do plano de 20 pontos de Trump está associada a este anúncio, que representa um passo significativo para a segunda fase do acordo. O cessar-fogo, iniciado em 10 de outubro, já enfrentou episódios de violência e acusações de violações por ambos os lados.
O cronograma aponta para a presença de tropas no terreno no primeiro trimestre de 2026, segundo fontes árabes e norte-americanas. O envolvimento de países na força internacional ainda está em negociações, com perspectivas de participação de Indonésia, Azerbaijão, Egito e Turquia, entre outros.
Entretanto, várias perguntas permanecem sem resposta, especialmente quanto ao desarmamento do Hamas e à retirada das forças israelitas da área ainda controlada. A tipificação de um caminho para um eventual Estado palestiniano não é garantida no acordo, gerando preocupação entre alguns palestinianos.