- O ministro da Presidência recusou comentar as escutas divulgadas na quarta-feira sobre a Operação Influencer, associadas ao anterior primeiro-ministro António Costa.
- Leitão Amaro afirmou não haver discussão sobre esse tema no Conselho de Ministros e que não é o local adequado para comentar as escutas.
- O governante indicou que, em breve, poderá haver uma conferência de imprensa do Conselho de Ministros para falar sobre justiça, mas hoje não é esse o objetivo.
- O foco do Conselho de Ministros desta quinta-feira ficou em digitalização, retorno de estrangeiros ilegais, agricultura, ambiente e infraestruturas.
- A demissão de novembro de 2023 de António Costa esteve relacionada com a instalação de um centro de dados em Sines, tema ligado à investigação do Ministério Público.
O ministro da Presidência recusou comentar as escutas associadas à Operação Influencer, divulgadas na quarta-feira, que envolvem o anterior primeiro-ministro António Costa. A demissão de novembro de 2023, ligada ao centro de dados em Sines, é mencionada no contexto da investigação do Ministério Público.
Questionado no final do Conselho de Ministros, António Leitão Amaro explicou que não houve discussão sobre as escutas durante a reunião e que o briefing não é o espaço adequado para abordar o tema. Afirmou ainda que talvez haja uma futura oportunidade para falar sobre justiça.
Ainda assim, o governante indicou que hoje o foco recai sobre digitalização, retorno de estrangeiros ilegais, agricultura, ambiente, infraestruturas e os diplomas aprovados na sessão de hoje. Não houve referência a datas para próximas comunicações oficiais sobre o tema.
Contexto
A Operação Influencer está na origem da polémica que envolve o ex-primeiro-ministro, sem que o governo tenha intervenções neste momento.
Agenda do Conselho de Ministros
O núcleo da reunião desta quinta-feira centrou-se em temas de política interna, com ênfase em digitalização e políticas setoriais, adiando para depois qualquer debate público adicional sobre as escutas.