- O sétimo debate entre Henrique Gouveia e Melo e Jorge Pinto tratou da reforma do trabalho e da greve geral marcada para 11 de dezembro.
- Gouveia e Melo disse que tem mantido silêncio sobre a lei laboral para não atrapalhar as negociações, defendendo flexibilizar sem comprometer os direitos dos trabalhadores.
- Pinto afirmou que seria mais claro que o oponente e admitiu dúvidas constitucionais sobre a proposta; garantiu que, na forma atual, poderia haver veto político.
- O tema da automação parcial do trabalho ganhou destaque, com Pinto defendendo testar rendimento básico incondicional com base na sua tese de doutoramento.
- Divergências políticas e a alegação de uma ameaça interna foram discutidas, destacando a percepção de quase vinte anos de estagnação desde 2008.
O sétimo debate entre Henrique Gouveia e Melo e Jorge Pinto, para as eleições presidenciais, decorreu esta quarta-feira. O tema central foi a reforma do trabalho e a greve geral marcada para 11 de dezembro. O encontro foi transmitido pela TVI.
Gouveia e Melo afirmou manter silêncio sobre a lei laboral para não dificultar as negociações em curso, defendendo uma flexibilização sem pôr em causa direitos básicos dos trabalhadores. Pinto foi mais direto, dizendo que haveria pontos com dúvidas constitucionais e que, se a proposta estivesse tal como está, imponha-lhe-ia um veto político.
Inteligência artificial, automação e rendimento básico
A discussão passou à IA e ao impacto no mercado de trabalho. Pinto defende que alguns trabalhos podem ser automatizados, desde que não exijam proximidade pessoal. O argumento apoia-se numa tese de doutoramento de que é co-autor, que sustenta a viabilidade de testar um rendimento básico incondicional como política pública. Gouveia e Melo mantém cautela face a utopias, associando-as a riscos de implementação.
Paralelamente, os candidatos abordaram divergências políticas, com Gouveia e Melo a apontar uma ameaça interna e a recordar quase 20 anos de estagnação desde 2008. Considera que o Presidente da República tem um papel de democratização do sistema, frente a um cenário de oportunidades para forças extremistas.
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