- Jimmy Lai foi considerado culpado de publicações sediciosas e conluio com entidades estrangeiras sob a lei de segurança nacional de Hong Kong.
- O G7 condenou o julgamento e exigiu a libertação imediata de Lai, defendendo a liberdade de expressão e de imprensa na Lei Básica.
- O Governo de Hong Kong rejeitou as acusações do G7, alegando que encobrem o conluio de Lai com forças externas.
- Está marcada para 12 de janeiro uma audiência, com duração máxima de quatro dias, na qual a defesa pode apresentar atenuantes; Lai, de 78 anos, pode enfrentar prisão perpeta.
- O Governo de Hong Kong pediu aos países do G7 para cessarem ações que violem o direito internacional e interferirem nos assuntos internos de Hong Kong.
O Governo de Hong Kong rejeitou as acusações feitas pelo G7, afirmando que as denúncias são calúnias sobre a condenação de Jimmy Lai Chee-ying. Lai foi considerado culpado por publicações sediciosas e por conluio com entidades estrangeiras, sob a lei de segurança nacional. A decisão ocorreu na última semana, no âmbito de um caso amplamente acompanhado internacionalmente.
O G7 — composto por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, EUA e União Europeia — criticou o veredicto, defendendo a liberdade de expressão e de imprensa na Lei Básica de Hong Kong. Em resposta, o executivo da região acusou o grupo de rotular e acusar, sem provas suficientes, indivíduos ligados à China.
Lai, fundador do já encerrado jornal Apple Daily, declarou inocência durante o julgamento e negou defender o separatismo ou a resistência violenta. O Governo de Hong Kong reforçou que o Tribunal Superior atuou de forma independente, com base em factos e provas, e pediu respeito pelo sistema judicial.
A justiça da região marcou uma nova audiência para 12 de janeiro, com duração máxima de quatro dias. Nessa sessão, a defesa pode apresentar atenuantes, antes de a sentença ser anunciada. A potencial pena para os crimes de que Lai foi considerado culpado pode chegar à prisão perpétua.
O Governo de Hong Kong apelou aos países do G7 para cessarem ações que violem o direito internacional e a autonomia da região, insistindo que os assuntos de Hong Kong são questões internas da China. A liderança regional mantém a posição de que o caso é estritamente legal e não político.
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