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Governo abstém-se de mecanismo de solidariedade para refugiados

Portugal abstém-se de receber refugiados no âmbito do mecanismo de solidariedade, após nova avaliação da Comissão Europeia que pode propor medidas de acompanhamento financeiro

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O ministro da Presidência, António Leitão Amaro (E), ladeado pela ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral (D), intervém na sessão plenária sobre a Lei da Nacionalidade, no sentido de restringir a aquisição da nacionalidade portuguesa e assegurar a possibilidade da sua perda em determinados casos, na Assembleia da República, em Lisboa, 04 de julho de 2025. ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
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  • Portugal alterou o voto de contra para abstenção na proposta de redistribuição de refugiados, mantendo a recusa em acolher os requerentes.
  • A decisão ocorreu após a Comissão Europeia concordar em reavaliar a situação migratória portuguesa, reconhecendo que o relatório de base não refletia a realidade.
  • A reavaliação baseou‑se em números de junho, e surgiram dados que elevam casos de retorno de estrangeiros de 400 para 27 mil.
  • O Governo explicou que a expressão “pressão migratória” não se refere à existência de 1,5 milhões de estrangeiros com autorização de residência, mas aos critérios do mecanismo de solidariedade; não há promessa de receber refugiados.
  • A Comissão Europeia informou que está a analisar informações adicionais enviadas por Portugal e vai propor medidas de acompanhamento, incluindo compromissos financeiros, em vez de realocação.

Portugal alterou o sentido de voto na discussão sobre a redistribuição de refugiados. O Governo passou de contra para abstenção, mantendo o não acolhimento, e pediu uma reavaliação pela Comissão Europeia.

No final de uma reunião do conselho nacional de migrações e asilo, o ministro António Leitão Amaro explicou que a decisão da CE de reavaliar a situação migratória levou à mudança de posição. O objetivo é manter mecanismos sem acolhimento direto.

Portugal votou contra a proposta inicialmente, ao lado da Hungria e da Eslováquia, por entender que os dados eram desatualizados. A CE prometeu revisar o caso após receber uma carta dos responsáveis pelo tema.

Mudança de posição e resposta europeia

O Governo sustenta que a realidade migratória portuguesa melhorou a partir dos dados de junho, que subestimavam casos e realojamentos. A CE reconhece a necessidade de actualizar informações para acompanhar a situação.

Leitão Amaro indicou que a expressão de “pressão migratória” não se refere a residentes legais, mas aos critérios de solidariedade relacionados com irregularidades, retorno e refugiados.

Abertura europeia levou a um compromisso com informações adicionais e acompanhamento, incluindo potenciais apoios financeiros em vez de realocação. O objetivo é compatibilizar regras com a capacidade do país.

A Comissão Europeia informou estar a analisar novos dados enviados por Portugal e a preparar uma nova avaliação. Medidas de acompanhamento poderão ser propostas conforme a evolução da imigração irregular.

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