Em Alta desportofutebolpessoasinternacionaisnotícia

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

Gouveia e Melo afirma que democracia mostra sinais de fadiga

Almirante Gouveia e Melo alerta para sinais de fadiga da democracia e critica o sistema partidário, defendendo uma candidatura suprapartidária.

Telinha
Por
O candidato à Presidência da República, Henrique Gouveia e Melo, usa da palavra durante o painel político "Pode Portugal tornar-se um Hub de IA?" do Enterprise AI Talks, no AIHub, em Lisboa, 04 de junho de 2025. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
0:00 0:00
  • O almirante alertou para a situação “pantanosa” em Portugal, dizendo que a democracia mostra “sinais de fadiga”.
  • A candidatura dele é suprapartidária e independente da lógica partidária; afirma que o sistema é essencial, mas não deve guiar a presidência.
  • Critica o desequilíbrio político, com três grandes partidos, defendendo que o Presidente deve unir todos os portugueses sem ideologia.
  • Manifestou preocupação com a preparação de Portugal frente a riscos internacionais, especialmente a máquina de guerra russa e a NATO, e com o planeamento de gastos em equipamento.
  • Defende a lei do lóbi e admite que a proposta laboral é inútil, propondo pressão constante para reformar a justiça; critica o foco dos debates em conteúdo vazio.

O almirante Gouveia e Melo pediu hoje cautela sobre o estado da democracia em Portugal, descrevendo a situação como pantanosa e com sinais de fadiga. A intervenção foi feita durante uma sessão no International Club of Portugal, em Lisboa.

Numa análise crítica, o candidato presidencial associou a expressão a águas estagnadas que, na sua leitura, corroem a vitalidade institucional. Explicou que o sistema partidário, embora essencial, não pode guiar a presidência da República.

Afirmou que a liderança presidencial deve ser suprapartidária e incluir todos os portugueses, rejeitando que a presidência seja influenciada por linhas partidárias. Criticou o papel atual de alguns partidos na governação.

Segundo o almirante, o panorama político está desbalanceado, com três grandes áreas partidárias que dificultam a governança estável e o planeamento a longo prazo. Refere ainda que o país precisa de um país inteiro, não de soluções setoriais.

Gouveia e Melo reconheceu ter enfrentado ataques do sistema ao tentar participar ativamente na vida cívica. Comentou que os debates televisivos valorizam o argumento rápido, em detrimento do conteúdo sobre o futuro de Portugal.

Contexto económico e internacional

O candidato expressou preocupação com a preparação de Portugal para ameaças globais, nomeadamente pela atuação da Rússia e o papel da NATO. Afirmou que o país pode investir sem planeamento adequado e sem prioridades estratégicas.

Relativamente a políticas públicas, apontou que a lei laboral atual é pouco prática e mostrou apoio à regulação de lóbis, para esclarecer quem decide e porquê. Defendeu um enquadramento claro das atividades de grupos de interesse.

Sobre a justiça, admitiu que a reforma deve ocorrer com pressão constante, defendendo evitar que intervenha de forma excessiva na política. Criticou a perceção de que processos judiciais criam dúvidas sobre instituições.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais