- A Administração anunciou um pacote de venda de armas a Taiwan acima de dez mil milhões de dólares, incluindo mísseis de médio alcance, obuses e drones.
- O anúncio foi feito na quarta-feira à noite pelo Departamento de Estado, ao mesmo tempo que o Presidente Donald Trump discursava à nação, com poucas referências à China ou a Taiwan.
- Os oito acordos abrangem 82 sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade (HIMARS) e 420 sistemas de mísseis táticos do Exército (ATACMS), com valor total superior a quatro mil milhões de dólares.
- O Departamento de Estado disse que as vendas defendem interesses nacionais, económicos e de segurança dos EUA, ajudando Taiwan a modernizar as suas forças e manter uma capacidade defensiva credível.
- Na semana passada, a embaixada chinesa em Washington criticou a Lei de Autorização de Defesa Nacional, acusando a China de agressão injusta.
O governo dos Estados Unidos anunciou, na noite de quarta-feira, um pacote de vendas de armas a Taiwan superior a 10 mil milhões de dólares. A medida, revelada pelo Departamento de Estado, chega na altura em que o PresidenteDonald Trump discursava à nação.
O acordo inclui mísseis de médio alcance, obuses e drones, num conjunto de oito acordos de venda que visam modernizar as capacidades defensivas de Taiwan. O anúncio foi feito em simultâneo com o pronunciamento do líder americano, que não fez referências explícitas à China ou a Taiwan durante o discurso.
Detalhes do pacote
O conjunto de vendas contempla 82 sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade (HIMARS) e 420 sistemas de mísseis táticos do Exército (ATACMS). O valor total combinado das transações supera os 4 mil milhões de dólares, segundo o Departamento de Estado.
As autoridades norte-americanas destacaram que as operações visam atender interesses nacionais, económicos e de segurança dos EUA, apoiando Taiwan na modernização das suas forças e na manutenção de uma capacidade defensiva credível.
Relações EUA-China
A notícia surge num contexto de tensões entre Washington e Pequim, já marcadas pela defesa de Taiwan pela China como parte inseparável do território chinês. Na semana anterior, a embaixada chinesa em Washington criticou a legislação norte-americana conhecida como Lei de Autorização de Defesa Nacional, acusando os EUA de apontarem a China como agressora.
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