- A China expressou apoio ao Governo de Nicolás Maduro face ao endurecimento das sanções dos Estados Unidos, numa conversa entre o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, e o homólogo venezuelano, Yván Gil.
- Wang Yi afirmou que Pequim se opõe a toda forma de intimidação unilateral e apoia países que defendem a sua soberania e dignidade.
- O ministro chinês destacou que China e Venezuela são parceiros estratégicos e que a confiança mútua é uma característica tradicional das relações entre ambos.
- Yván Gil informou Wang Yi sobre a situação interna da Venezuela e garantiu que o Governo defenderá a soberania e independência e não aceitará ameaças de potências abusivas.
- A conversa ocorreu um dia depois de Donald Trump anunciar um “bloqueio total” a navios petroleiros sancionados que entrem ou saiam da Venezuela, numa operação que Caracas vê como tentativa de mudança de regime.
O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, expressou apoio ao Governo de Nicolás Maduro frente ao endurecimento das sanções dos Estados Unidos, numa conversa telefónica com o homólogo venezuelano, Yván Gil. O anúncio foi feito por Pequim, hoje.
Pequim afirmou opor-se a toda forma de intimidação unilateral e apoiar países que defendem soberania e dignidade. A conversa ocorreu um dia após Donald Trump anunciar um bloqueio total a navios petroleiros sancionados que entrem ou saiam da Venezuela.
A China e a Venezuela são descritas como parceiros estratégicos, com apoio e confiança mútua destacando-se entre as relações bilaterais. Wang sublinhou que essa cooperação é uma característica tradicional entre ambos os países.
Yván Gil informou que discutiu na chamada as “ameaças e agressões” contra a Venezuela e os riscos para a região da América Latina e das Caraíbas, segundo o governo venezuelano. O ministro venezuelano garantiu que o país defenderá sua soberania perante qualquer potência abusiva.
Contexto internacional
Horas antes, o ministro venezuelano já havia avançado a possibilidade de discutir a situação com Wang Yi, num momento de tensão com Washington sobre a política regional e o uso de medidas de bloqueio contra a Venezuela.
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