- O Governo de Portugal afirmou nesta quarta-feira que espera a aprovação do acordo UE‑Mercosul, cuja assinatura está prevista para sábado no Brasil.
- França e Itália resistem à assinatura, exigindo garantias para a agricultura europeia.
- A secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Inês Domingos, destacou que a Comissão Europeia apresentou propostas para assegurar os agricultores.
- O Parlamento Europeu aprovou, na terça-feira, novas cláusulas de salvaguarda para proteger a agricultura da concorrência dos países do Mercosul.
- O acordo está em discussão no Conselho Europeu, com a assinatura prevista para o sábado em Foz do Iguaçu; Lula da Silva afirmou que, se não houver assinatura, não haverá acordo durante o seu mandato.
O Governo português afirmou nesta quarta-feira que espera a aprovação do acordo UE-Mercosul, cuja assinatura está prevista para sábado no Brasil. França e Itália resistem, exigindo garantias para a agricultura europeia.
Inês Domingos, secretária de Estado dos Assuntos Europeus, disse que o acordo é positivo para todos, incluindo os agricultores, e que, esta semana, haverá novidades. O objetivo é melhorar a prosperidade e a estabilidade económica europeia.
A Comissão Europeia apresentou recentemente propostas de garantias adicionais para tranquilizar os produtores nacionais. O Parlamento Europeu aprovou, na terça-feira, cláusuras de salvaguarda para proteger a agricultura comunitária da concorrência dos países do Mercosul.
Contexto e próximos passos
O acordo poderá ser discutido no Conselho Europeu, quinta e sexta-feira, em Bruxelas. A assinatura está prevista para o sábado, em Foz do Iguaçu, sul do Brasil, que assume a presidência do Mercosul.
França e Itália já indicaram oposição ao entendimento. O Presidente brasileiro, Lula da Silva, avisou que, se não houver assinatura no sábado, não haverá acordo durante o seu mandato. O Brasil preside atualmente o bloco sul-americano.
Entre na conversa da comunidade