- O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Guo Jiakun, afirmou que as sanções violam o Direito Internacional.
- Pediu criar um ambiente positivo e condições favoráveis para as conversações de paz, visando uma solução política da crise na Ucrânia.
- A posição da China surge na véspera da cimeira da União Europeia, que discute usar os ativos russos congelados como garantia para um novo empréstimo à Ucrânia.
- Países como Bélgica, Itália e Bulgária expressaram reservas em relação a essa medida.
- Pequim mantém uma posição ambígua desde o início da invasão, reforça a aliança com Moscovo e nega apoio militar à Rússia.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Guo Jiakun, afirmou que as sanções violam o Direito Internacional, durante uma conferência em Pequim. Pediu ainda a criação de um ambiente positivo para promover as negociações de paz e condições propícias a uma solução política da crise na Ucrânia.
A posição da China surge na véspera da cimeira dos líderes da UE, onde se discute, entre outras opções, investir ativos russos congelados em território europeu como garantia para um novo empréstimo à Ucrânia, caso Moscovo não pague danos.
Desde o início da invasão em fevereiro de 2022, Pequim tem mantido uma postura ambígua, pedindo respeito pela integridade territorial de todos os países e considerando as preocupações de segurança de todas as partes, em referência implícita à Rússia.
Contexto europeu e posição da China
A cimeira da UE deverá ainda debater medidas sobre ativos congelados russos na estratégia de financiamento à Ucrânia, caso haja recusa de Moscovo em pagar reparações.
Países como Bélgica, Itália e Bulgária expressaram reservas em relação à eventual utilização de ativos russos como garantias, refletindo divergências dentro da União.
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