- O primeiro-ministro Pedro Sánchez afirmou que o PSOE age com firmeza e transparência no combate à corrupção e ao assédio, destacando a implementação do protocolo antiassédio.
- O partido reconheceu erros, mas disse que os direitos e liberdades das mulheres vêm do PSOE e das mulheres, defendendo que é um partido feminista.
- O PSOE está no centro de denúncias de abuso e assédio envolvendo uma dezena de dirigentes socialistas, com relatos de mulheres que dizem ter sido ignoradas.
- O Somar pediu remodelação profunda do Governo; o PNV questiona a estabilidade do Executivo, em meio a eleições de Extremadura marcadas para 21 de dezembro.
- Sánchez destacou iniciativas históricas do PSOE, como defesa da interrupção voluntária da gravidez, leis contra a violência de género, igualdade e combate ao tráfico, reforçando o compromisso com um governo progressista.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, afirmou ontem que o PSOE atua com firmeza e transparência no combate à corrupção e ao assédio sexual, em resposta aos escândalos que atingem o partido e o Governo de coligação. As declarações foram feitas durante uma campanha para as eleições da Extremadura, marcadas para 21 de dezembro.
Sánchez reconheceu que o PSOE cometeu erros, mas destacou que os direitos e liberdades das mulheres são defendidos pelo partido, ao defender que o PSOE é feminista e que implementou o protocolo antiassédio, tornando-o obrigatório no Governo. Refutou acusações de conivência e citou avanços legais em defesa das mulheres.
O chefe do Executivo mencionou ainda que o PSOE foi pioneiro na defesa do direito à interrupção da gravidez, na lei de violência de género, na lei de igualdade e na luta contra o tráfico humano. Afirma manter a resposta com firmeza e agir conforme a situação, promovendo a responsabilização quando necessário.
Desdobramentos
Entidades ligadas ao Governo, como o Somar, pedem uma remodelação profunda para enfrentar a crise. O PNV questionou a estabilidade do Executivo, sugerindo que o Governo pode enfrentar eleições antecipadas no próximo ano. As preocupações surgem num momento de polémica contínua sobre corrupção e assédio.
O partido enfrenta denúncias de abuso e assédio envolvendo uma dezena de dirigentes socialistas, com relatos de mulheres que dizem ter sido ignoradas ou mal contactadas pelos canais do PSOE. José Luis Ábalos e Francisco Salazar são citados entre os nomes ligados aos factos relatados.
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