- O conflito na Ucrânia envolve negociações sobre um plano de paz em Berlim, consideradas um “momento crucial” para o futuro do país, com a participação de Zelensky, do chanceler alemão Merz e delegações dos EUA, UE e Ucrânia.
- Zelensky já confirmou a presença nas conversações em Berlim, onde pretende discutir garantias de segurança para impedir uma nova invasão russa.
- Steve Witkoff, enviado especial do presidente dos Estados Unidos, também vai estar nas reuniões em Berlim.
- A UE continua a discutir o uso de ativos russos congelados, num montante de 210 mil milhões de euros, para um eventual “empréstimo de reparação” à Ucrânia, assunto a tratar na cimeira da próxima semana.
- Mantêm-se reforços na linha da frente e o debate sobre o pacote de medidas acordado na cimeira UE-Reino Unido de maio, relevante para a relação entre os dois blocos.
A cidade de Berlim recebe nos próximos dias delegações norte-americanas, europeias e ucranianas para negociações de paz. O foco central é a garantia de segurança de Ucrânia, com a presença do presidente Volodymyr Zelensky, do chanceler alemão Friedrich Merz e do enviado dos EUA, Steve Witkoff. A reunião visa sustentar uma paz justa e duradoura, evitando nova invasão russa.
Agenda de Berlim
Zelensky já confirmou a sua participação na reunião, que procura definir condições de segurança para o território ucraniano. Merz participa como anfitrião, enquanto Witkoff representa Washington. Entre os temas estará a viabilidade de usar ativos russos congelados para um eventual empréstimo de reparação à Ucrânia.
Além dos aspetos de segurança, as conversas aproveitam para aprofundar o alinhamento entre a UE e o Reino Unido, com o assunto de fundos congelados (aprox. 210 mil milhões de euros) já em discussão para um mecanismo de reparação. A cimeira UE-Reino Unido de maio é citada como referência para o rumo da cooperação.
Na linha da frente, Kiev mantém o argumento de que a capacidade de defesa e a estabilidade económica são cruciais para qualquer acordo. O discurso europeu reiterou apoio contínuo ao país, sem adiantar prazos ou condições finais para a paz.
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