- Donald Trump pretende anunciar, antes do Natal, a composição do novo governo da Faixa de Gaza, como parte da segunda fase do seu plano de paz, com um governo tecnocrático sem representação do Hamas.
- O Conselho de Paz, liderado por Trump, supervisará o governo em Gaza; o órgão executivo incluirá pessoal como Tony Blair, Steve Witkoff e Jared Kushner, e contará com cerca de dez líderes de países árabes e ocidentais.
- O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, deverá viajar aos Estados Unidos para discutir a segunda fase; prevê-se a retirada de Israel da maior parte da Faixa de Gaza e o envio de uma Força Internacional de Estabilização com apoio de países árabes e ocidentais (Indonésia, Azerbaijão, Egito e Turquia já se mostraram disponíveis).
- A primeira fase, iniciada em outubro com o cessar-fogo, tem registado ataques que causaram a morte de mais de três centenas de palestinianos; a libertação dos reféns do Hamas está quase concluída e aguarda-se o repatriamento de restos mortais de um refém falecido.
- A guerra foi desencadeada pelos ataques do Hamas a 7 de outubro de 2023 em Israel, que resultaram em cerca de 1.200 mortes e 251 reféns; em Gaza, a operação militar causou destruição generalizada e deslocamento de centenas de milhares de pessoas.
O presidente dos EUA, Donald Trump, planeia anunciar a composição do novo governo da Faixa de Gaza antes do Natal, como parte da segunda fase do seu plano de paz para o Médio Oriente. A ideia é avançar para uma gestão sem representação do Hamas, com um gabinete tecnocrático.
Segundo responsáveis ouvidos pelo Axios, o governo de Gaza deverá incluir entre 12 e 15 palestinianos com experiência em gestão e negócios, que não estejam ligados ao Hamas, Fatah ou outros movimentos palestinianos. Alguns candidatos já residem em Gaza; outros já lá viveram e regressarão para integrar o governo.
O gabinete será supervisionado por um Conselho de Paz, liderado por Trump, com cerca de dez líderes de países árabes e ocidentais. O executivo deverá incluir, entre outros, o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair e conselheiros da Casa Branca, Steve Witkoff e Jared Kushner. Netanyahu viajará brevemente aos EUA para discutir a segunda fase com Trump.
Desdobramentos e apoio internacional
A segunda fase prevê a retirada de Israel da maior parte da Faixa de Gaza e o envio de uma Força Internacional de Estabilização (FIE), já autorizada pelo Conselho de Segurança da ONU. Países como Indonésia, Azerbaijão, Egito e Turquia teriam já iniciado preparativos para contribuir com tropas, segundo o Axios.
A primeira fase, iniciada em outubro, correspondeu ao cessar-fogo, embora ataques israelitas tenham causado a morte de mais de 300 palestinianos. A libertação de reféns do Hamas está quase concluída, aguardando-se o repatriamento de restos mortais de um refém falecido. A guerra começou com ataques do Hamas a 7 de outubro de 2023, que resultaram na morte de cerca de 1.200 pessoas em Israel e no rapto de 251 civis. Em retaliação, Israel lançou uma operação de larga escala na Faixa de Gaza, com destruição de infraestruturas e deslocação de centenas de milhares de pessoas, segundo autoridades locais.