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RDCongo e Ruanda assinam acordo de paz com a presença de Trump

RDCongo e Ruanda assinam, em Washington, acordo de paz sob a presença de Donald Trump, com cessar-fogo, desarmamento de forças não estatais e acesso a minerais dos EUA

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Notícias ao Minuto
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  • Os presidentes da RDCongo e do Ruanda assinaram, em Washington, um acordo de paz para pôr fim ao conflito, na presença de Donald Trump.
  • O pacto prevê um cessar-fogo permanente, desarmamento de forças não estatais e retorno de refugiados.
  • Também inclui uma componente económica, com acesso preferencial dos EUA a minerais estratégicos da região.
  • Participaram da assinatura autoridades de Angola, Burundi, Quénia e representantes do Uganda e de Togo.
  • As lideranças africanas agradeceram a intervenção de Trump, destacando a necessidade de implementação do acordo para a paz duradoura.

O presidente da RDCongo e o presidente do Ruanda assinaram hoje em Washington um acordo de paz, com cessar-fogo permanente, desarmamento de forças não estatais e retorno de refugiados. O pacto inclui ainda acesso económico a minerais estratégicos dos EUA. A assinatura contou com a presença de Donald Trump e líderes de outras nações africanas.

A cerimónia decorreu na sede do Instituto da Paz dos EUA. Trump descreveu o acordo como uma etária conquista após décadas de conflito, sem concluir o objetivo de paz. Afrontou ainda que a responsabilização dos danos fica a cargo dos envolvidos, se necessário.

Félix Tshisekedi, presidente da RDCongo, manifestou esperança e realçou o compromisso dos povos em consolidar a paz, afirmando que o acordo representa uma base para a prosperidade. Paul Kagame, chefe de Estado do Ruanda, reforçou a necessidade de cooperação regional para a implementação.

O entendimento em Washington sucede uma sequência de tentativas de paz, incluindo acordos em Doha, mediado pelo Qatar, e uma cerimónia anterior em Washington, com a presença de autoridades dos EUA. O processo tem envolvido a ONU e missões militares regionais há anos.

Contexto histórico e participação internacional

O conflito no leste da RDCongo envolve grupos rebeldes, com o Movimento 23 de Março (M23) sendo apontado como braço recente, supostamente apoiado pelo Ruanda, segundo a ONU e vários países ocidentais. A crise agravou-se desde 2019, com ataques e deslocamentos.

Desde 1998, a região tem passado por combates entre forças locais e milícias, com intervenções internacionais, incluindo a MONUSCO da ONU. Em 2023-2024, as negociações repetiram-se em Washington e Doha sem solução definitiva, até hoje.

Presenças internacionais e âmbito do acordo

Entre os presentes no ato estiveram chefes de Estado de Angola, Burundi e Quénia, além de representantes de Uganda e Togo. A participação africana foi destacada como fundamental para a mediação e implementação do acordo.

O texto acordado prevê, ainda, o retorno de refugiados às suas regiões de origem, o desarmamento de grupos não estatais e mecanismos de responsabilização para atrocidades. Os termos económicos concedem aos EUA acesso preferencial a minerais da região.

Reações e próximos passos

Os líderes africanos agradeceram a participação de Trump, mas sinalizaram que a responsabilidade pela implementação recai sobre as partes envolvidas nos seus países. A data de implementação prática do cessar-fogo ainda não foi divulgada.

O acordo surge num contexto de múltiplas tentativas de resolução de décadas de conflito, com impacto humanitário significativo. O acompanhamento internacional deverá acompanhar a aplicação dos compromissos assinados hoje.

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