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Iniciativa cidadã pretende regresso de Embaló ao poder

Guineenses lançam iniciativa para o regresso de Umaro Embaló, pedindo não-violência; CEDEAO discute a situação a 14 de dezembro

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Observador
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  • Um golpe militar derrubou o presidente Umaro Sissoco Embaló em 26 de novembro, levando à criação de um governo de transição na Guiné-Bissau.
  • Um grupo de guineenses, liderado por Tanunde Keita, lançou a iniciativa para o regresso de Embaló, com conferência em Bissau e apelo à não violência.
  • Embaló tem sido visto em Dakar, Brazzaville e possivelmente Marrocos; a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) deve debater a situação em 14 de dezembro.
  • A Guiné-Bissau permanece suspensa da CEDEAO e da União Africana; as eleições gerais ainda não foram oficialmente divulgadas, com relatos de apreensão de atas.
  • A iniciativa de Keita afirma que Embaló continua como “eterno Presidente” e critica ativistas de redes sociais na Europa que apelam à violência.

Um grupo de guineenses lançou uma iniciativa para o regresso de Umaro Sissoco Embaló, destituído no golpe militar de 26 de novembro. Liderada por Tanunde Keita, a ação visa manter o governo de transição sem violência e promover a continuidade da candidatura de Embaló, reconhecido por apoiantes como o “eterno Presidente” da Guiné-Bissau.

A conferência de apresentação ocorreu em Bissau, com Keita a apelar à abstenção de violência e a criticar abusos de redes sociais na diáspora. O movimento chama-se general Umaro Sissoco Embaló volta para continuarmos a construir o país e afirma que não será fácil, mas manterá o apoio a Embaló.

Embaló tem sido visto fora do país: Dakar, no Senegal, e Brazzaville, no Congo, com sinais recentes apontando para Marrocos. O golpe de 26 de novembro instalou um Governo de transição chefiado pelo general Horta Inta-A, após a retirada de Embaló da capital. A tomada de poder gerou suspensão da Guiné-Bissau pela CEDEAO e pela União Africana.

A CEDEAO anunciou que vai discutir a situação na cimeira de 14 de dezembro. Enquanto isso, a Comissão Nacional de Eleições comunicou dificuldades para divulgar resultados, alegando confisco e vandalismo de atas eleitorais. O país permanece sob regime de transição e sem divulgação oficial dos resultados das eleições gerais, presidenciais e legislativas.

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