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UNICEF escolhe foto de menina afegã concentrada nos estudos

Foto vencedora mostra Hajira, dez, a estudar em casa, simbolizando a luta de milhões de raparigas afegãs privadas do ensino secundário

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Foto do ano eleita pela Unicef
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  • A UNICEF elegeu a foto do ano de 2024 na Alemanha: mostra Hajira, menina afegã de 10 anos, a estudar em casa numa aldeia rural a leste de Cabul, tirada pela fotógrafa Elise Blanchard.
  • A imagem faz parte da reportagem Ser Menina no Afeganistão e simboliza a resistência de milhões de raparigas privadas de educação secundária.
  • A cerimónia de entrega dos prémios realizou-se em Berlim, com destaque para a luta pela educação das raparigas afegãs.
  • A UNICEF recorda que mais de 2,2 milhões de raparigas no Afeganistão estão privadas de acesso à escola, com o ensino secundário proibido para estas idades.
  • O segundo e o terceiro prémio foram atribuídos a trabalhos sobre a Mongólia e a Índia, respectivamente, evidenciando impactos da poluição do ar e da exploração infantil nas minas de carvão.

A UNICEF anunciou o Foto do Ano 2024, centrándose numa imagem de Hajira, uma rapariga afegã de 10 anos, concentrada nos estudos em casa numa aldeia rural a leste de Cabul. A foto foi tirada pela jornalista francesa Elise Blanchard e venceu a competição realizada na Alemanha, durante uma cerimónia em Berlim. A imagem simboliza a luta pela educação em condições desafiadoras.

A fotografia pertence à reportagem Ser Menina no Afeganistão e destaca a resistência de milhões de raparigas privadas do ensino secundário há mais de quatro anos. Hajira olha fixamente para um livro num chão, transmitindo determinação e senso de urgência para aprender.

Operando dentro do contexto atual, a UNICEF sublinha que mais de 2,2 milhões de raparigas no Afeganistão estão privadas de escola, com o ensino secundário proibido para este grupo. O organismo alerta para o agravamento da situação educativa entre rapazes também, com matrículas estagnadas e abandono escolar.

Contexto

O reconhecimento enfatiza ainda as desigualdades que persistem no acesso à educação, especialmente em áreas rurais afegãs, onde resistir ao fechamento de escolas se tornou uma forma de resistência civil.

Outros prémios

O segundo prémio foi atribuído à fotógrafa Natalia Saprunova, pela imagem de Crianças da Mongólia em Perigo. A trabalhos descreve o impacto da poluição atmosférica no dia a dia infantil na Mongólia.

O terceiro lugar ficou com o fotógrafo Sourav Das, pela foto de As crianças nas minas de carvão de Jharia, na Índia, que retrata a vida infantil ligada à indústria mineral e aos riscos envolvidos.

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