- No 1.º período letivo, estiveram na plataforma de contratação de escola 13 446 horários de professores, correspondentes a mais de 174 000 horas letivas.
- A Fenprof indica um aumento de 38,7% face ao mesmo período do ano letivo anterior, que tinha 9 696 horários.
- A estrutura sindical identifica o problema como estrutural e em agravamento semanal, com falta crónica de docentes e muitos milhares de alunos sem aulas.
- A situação mais grave ocorre em Lisboa, com 5 285 horários em falta, seguida de Setúbal (1 975), Faro (1 444) e Porto (689).
- Com o início do norte, a Fenprof afirma que o problema assumiu uma expressão claramente nacional.
Durante o 1.º período letivo, que terminou na terça-feira, foram disponibilizados 13 446 horários de professores na plataforma de contratação da escola, equivalentes a mais de 174 000 horas de leção, segundo a Fenprof. Em igual período do ano anterior, o número registado foi de 9 696 horários.
A Fenprof aponta que o aumento de 38,7% revela um problema estrutural profundo no sistema educativo, que se agrava semanalmente. A sindicalização afirma que existe uma falta crónica de docentes, com milhares de alunos sem aulas.
A situação é mais grave em Lisboa, onde há 5 285 horários em falta. Seguem-se Setúbal, com 1 975; Faro, com 1 444; e Porto, com 689 horários não preenchidos. A Fenprof sustenta que o fenómeno tem uma expressão claramente nacional.
Distribuição por região
A organização sugere que a carência de docentes não é irregular, indicando uma tendência persistente em várias zonas do país, o que compromete o funcionamento regular das escolas durante o próximo período.
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