- Tim Cook completou 65 anos a 1 de novembro, e os planos de sucessão na Apple ter-se-ão intensificado.
- O Financial Times e a Bloomberg indicaram que a empresa está a fortalecer as candidaturas à liderança, com a saída potencial a ocorrer já em 2026, segundo o FT.
- Publicamente, Cook não sinaliza afastamento e os analistas divergem sobre se haverá transição de liderança e quando aconteceria.
- Alguns especialistas sugerem uma reorganização da equipa de liderança, com possibilidade de manter Cook apenas como chair do conselho, no futuro.
- Sob Cook, a Apple atingiu quatro marcos de capitalização bolsista, passando de cento e cinquenta a trezentos e cinquenta mil milhões de dólares no início, até ao quarto bilião (4 trilhões) em bolsa este ano.
Aos 65 anos, Tim Cook não está obrigado a reformar-se, mas o tema da sucessão voltou a ganhar força. Em novembro, o executivo completou 65 e relatos de FT e Bloomberg indicaram que a Apple tem intensificado os planos de transição. Os estatutos não obrigam à reforma.
Apesar da pressão pública, Cook não indicou vontade de sair. Analistas ouvidos por veículos portugueses divergem sobre o futuro do CEO, sugerindo que a liderança pode evoluir em breve, sem revelar datas precisas. A percepção é de que a saída dependerá da equipa executiva.
Alguns especialistas apontam que a movimentação na gestão pode sinalizar uma transição gradual, não apenas a saída de Cook. A recente trajetória da Apple sob o seu comando inclui a expansão de produtos e a ampliação do valor de mercado.
Embora não haja confirmação, há quem pense numa conclusão estratégica de alto nível. Observadores destacam que Cook pode deixar o papel de CEO, mantendo algum envolvimento na administração da empresa.
A Apple atingiu marcos de capitalização sob Cook. Quando assumiu funções, a empresa valia cerca de 350 mil milhões de dólares; atingiu 1 bilião em 2018 e, este ano, chegou a 4 biliões, apoiada pela força das vendas do iPhone.
Entre os analistas, Dan Ives sugere que Cook deverá permanecer como CEO até ao menos ao fim de 2027, para tratar da transição de IA em Cupertino. Outros, no entanto, defendem uma visão mais cautelosa sobre datas.
Para alguns especialistas, a saída de Cook não deverá comprometer a estabilidade da Apple. A evidência aponta para planificação cuidadosa de sucessão, com foco em manter a continuidade na liderança e no desempenho da empresa.
Enquanto se aguarda confirmação, a discussão permanecerá centrada na gestão de transição, na eventual nomeação de um successor e no papel do conselho de administração na nova fase da Apple.
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