- A atividade económica em Portugal recuou oito por cento no dia da greve geral convocada pela CGTP e pela UGT.
- O dia 11 de dezembro ficou como o segundo recuo mais expressivo do ano, segundo o Banco de Portugal.
- Apenas no apagão de 28 de abril houve uma quebra maior, de 14,7 por cento.
- Os dados são do indicador diário de atividade económica, divulgado às quintas-feiras pelo Banco de Portugal.
- O ministro da Presidência, Leitão Amaro, tinha classificado a paralisação como inexpressiva.
O Banco de Portugal (BdP) divulgou que a atividade económica em Portugal recuou 8% no dia da greve geral, convocada pela CGTP e pela UGT. O recuo ocorreu a 11 de dezembro e foi o segundo menos eficiente do ano, segundo o indicador diário de atividade económica disponível.
Este conjunto de dados desmente, pelo menos em parte, as declarações do ministro da Presidência, Leitão Amaro, que classificou a paralisação como inexpressiva, afirmando que a larga maioria dos portugueses optou por trabalhar.
O BdP divulga este indicador todas as quintas-feiras desde a pandemia, e o recuo de 8% fica apenas atrás do resultado registado no apagão de 28 de abril, quando a queda atingiu 14,7%.
Contexto adicional
A greve geral foi convocada por dois sindicatos, CGTP e UGT, com expectativa de impacto moderado na atividade económica. Este dado do dia 11 de dezembro aponta para um efeito relevante, em linha com fases anteriores de paragem.
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