- A CIM de Setúbal foi constituída oficialmente nesta segunda-feira, liderada por Frederico Rosa, presidente da Câmara Municipal do Barreiro.
- Os nove concelhos do distrito passam a articular-se para captar fundos comunitários e acompanhar as grandes obras previstas, como o aeroporto em Alcochete e a ponte Barreiro–Lisboa.
- Bruxelas deixará de ver a região como associada a Lisboa, passando a ter comparticipações mais ajustadas à realidade regional, o que poderá impulsionar projetos académicos.
- A partir de 2030, o próximo quadro comunitário prevê regimes de comparticipação mais alinhados com a realidade da região.
- Até ao final de fevereiro vão ficar instalados todos os órgãos da CIM e criar-se-á um Conselho Estratégico com indústria, academia, forças de segurança e proteção civil para definir e candidatar projetos prioritários.
A CIM de Setúbal foi constituída oficialmente nesta segunda-feira, com o objetivo de captar fundos europeus para a região. Frederico Rosa, presidente da Câmara Municipal do Barreiro, assume a liderança do organismo.
A nova CIM junta os nove concelhos do distrito de Setúbal. Até ao final de fevereiro devem estar instalados todos os órgãos municipais, permitindo a criação de um Conselho Estratégico com indústria, academia, forças de segurança e proteção civil.
A prioridade estratégica fica nas áreas de habitação, saúde, empresas, mobilidade e transportes. O objetivo é alinhar os projetos à realidade da região e candidatos aos fundos comunitários, articulando a distribuição dos recursos.
A criação da CIM pretende alterar a perceção de Setúbal junto de Bruxelas, que anteriormente associava a região a Lisboa, com comparticipações de 40%. A mudança visa favorecer o arranque de projetos académicos e de infraestruturas.
Entre os projetos-chave discutidos estão o novo aeroporto em Alcochete e a nova ponte entre Barreiro e Lisboa, considerados pilares para o desenvolvimento regional. O modelo de comparticipação passa a refletir a realidade local a partir de 2030.
A CIM de Setúbal ficará responsável por articular capacidades, selecionar prioridades e candidatar iniciativas aos fundos comunitários, assegurando a gestão e distribuição dos recursos captados.
Entre na conversa da comunidade