- A CIP afirmou, durante a greve geral, que não havia empresas paradas em Portugal, contradicta pelas comissões de trabalhadores da Autoeuropa e do Parque Industrial de Palmela.
- Na Autoeuropa, a comissão de trabalhadores informou encerramento da produção com 70% de adesão à greve.
- No Parque Industrial de Palmela, empresas como Forvia, SMP, Benteller e Teijn fecharam a produção, com adesão entre 80% e 90%.
- Em alguns casos, houve casos em que apenas dois trabalhadores estiveram nas instalações nos dois primeiros turnos, e houve uma tentativa de downday para parar a produção sem prejuízo aos trabalhadores.
- A CIP afirmou que a economia real estava a funcionar no país, estimando o impacto direto na indústria automóvel em cerca de 5%, com paralisação total nas fábricas do Palmela que fornecem à Autoeuropa.
A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) afirmou, durante a tarde de greve geral, que não havia empresas paradas no país, contradizida por comissões de trabalhadores da Autoeuropa e do Parque Industrial de Palmela. A CIP disse ter confirmação de que a economia real funcionava a nível nacional.
Em Autoeuropa, a comissão de trabalhadores anunciou encerramento da produção com 70% de adesão à greve. No Parque Industrial de Palmela, empresas como Forvia, SMP, Benteller ou Teijn registaram paragens entre 80% e 90%. Houve relatos de downday tentado, mas sem implementação efetiva.
Durante o dia, a comissão de trabalhadores da Autoeuropa confirmou paralisação total da produção em três turnos. No Palmela, registou-se paralisação total nas fábricas que fornecem à Autoeuropa, com adesões amplas. As entidades sindicais indicaram resposta à ofensiva sobre o Código do Trabalho.
Situação por setor
A CIP referiu que, segundo setores como grande distribuição, têxtil, calçado, agroindústria, indústria farmacêutica e hospitalização privada, a economia real continuava a funcionar. O presidente da CIP, Armindo Monteiro, mencionou, em comunicado, normalidade da máquina económica e empresarial. O impacto direto estimado pela Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel fica em cerca de 5% para o setor automotivo.
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