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Criptoativos sob vigilância mais apertada com novas regras para combater ilícitos

Portugal aprova Travel Rule para cripto, exigindo recolha de dados de remetente e destinatário e reporte de atividades suspeitas, alinhando com União Europeia e preparando MiCA

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  • O parlamento aprovou regras para a Travel Rule no setor cripto, obrigando a recolha e partilha de informações sobre remetente e destinatário das transferências.
  • As plataformas que gerem criptoativos devem reforçar o sistema de compliance, aplicar diligência reforçada (KYC) e reportar atividades suspeitas às autoridades competentes.
  • A medida visa mitigar o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo, alinhando Portugal com as regras da União Europeia.
  • O Banco de Portugal continua como a entidade central de supervisão, registando e fiscalizando entidades do setor no que toca à prevenção de branqueamento.
  • A legislação prepara o terreno para a aplicação plena do regulamento europeu MiCA, prevista para trazer novas exigências ao setor.

O Parlamento Português aprovou um conjunto de regras para implementar a Travel Rule no setor cripto, alinhando a legislação nacional com as exigências da União Europeia. A medida obriga empresas que gerem criptoativos a recolher e partilhar dados do remetente e do destinatário das transferências, visando a prevenção de ilícitos.

As regras reforçam a diligência devida e o monitorização quando surgirem suspeitas ou transações de montante elevado. As plataformas que operam em Portugal passam a ter de reportar atividades suspeitas às autoridades competentes, fortalecendo o compliance.

O Banco de Portugal mantém-se como autoridade central de supervisão no combate ao branqueamento de capitais no universo cripto. A aprovação precede a plena aplicação do regulamento europeu MiCA, que deverá impor novas obrigações ao setor Web3.

O que muda para as plataformas

As entidades que gerem criptoativos devem implementar mecanismos de verificação de dados dos intervenientes e assegurar a partilha de informações, conforme regras da Travel Rule. A medida busca reduzir o potencial uso ilícito de criptomoedas como Bitcoin, Ethereum e XRP.

Contexto regulatório

Antes, Portugal já regulava cripto com foco em AML/CFT e supervisão pelo Banco de Portugal, preparando-se para MiCA, ainda não em vigor. A nova legislação reforça a cooperação com a UE e o papel regulador do banco central nacional.

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