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Ministra do Ambiente anuncia investimento de 60 milhões na Linha do Alentejo

Governo repõe 60 milhões de euros para a Linha Ferroviária do Alentejo (Casa Branca-Beja), com concurso em 2026 em três lotes até 2032, visando 300 milhões até 2030

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A ministra do Ambiente e Energia esteve esta manhã em Beja
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  • A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, anunciou em Beja que o Governo vai repor 60 milhões de euros para o projeto de modernização, requalificação e eletrificação da Linha Ferroviária do Alentejo, no troço Casa Branca-Beja.
  • A verba será assegurada pelo Programa Operacional Sustentável e, se necessário, via Orçamento de Estado, com a decisão a ficar formalizada numa resolução.
  • O novo presidente da Câmara Municipal de Beja, Nuno Palma Ferro, afirmou que a obra tem duração prevista de seis anos e que a verba iria aparecer.
  • Uma das primeiras automotoras, adquiridas à Stadler, vai ficar na região; a primeira de 22 foi entregue à CP, e algumas são de sistema dual (gasóleo e elétricas), o que pode permitir o trajeto até Beja já com eletrificação em aberto.
  • O concurso da obra deverá ser lançado no início de 2026, com três lotes até 2032, e o objetivo é ter pelo menos 300 milhões de euros de investimento já executados até 2030.

A ministra do Ambiente e Energia anunciou, na manhã deste sábado, em Beja, a reposição de 60 milhões de euros para o projeto de modernização, requalificação e eletrificação da Linha Ferroviária do Alentejo, no troço Casa Branca-Beja. A declaração ocorreu à margem da assinatura de protocolos entre a Agência Portuguesa do Ambiente e a Câmara Municipal de Beja.

Maria da Graça Carvalho justificou que a verba será assegurada pelo Programa Operacional Sustentável e, se necessário, pelo Orçamento de Estado, com uma resolução a tornar a decisão explícita. O anúncio ocorre num momento em que o Governo tem vindo a reorientar fundos para investimentos ferroviários na região.

Reação local e perspetivas de execução

O novo presidente da Câmara de Beja, Nuno Palma Ferro, afirmou que a verba já era previsível, destacando que a obra terá duração de seis anos. Mesmo com atrasos anteriores, reforçou que o acesso aos montantes é essencial para avançar com o projeto.

Uma das primeiras automotoras compradas à Stadler, cuja primeira de 22 unidades foi recebida pela CP, deverá servir a região do Alentejo. As unidades, em sistema dual, poderão operar o trajeto Beja, ainda sem eletrificação completa.

Plano de investimento e próximos passos

No âmbito da CCDR Alentejo, foi decidido, em 5 de dezembro, consolidar o financiamento para acelerar a execução. O concurso da obra será lançado no início de 2026, com três lotes até 2032: Casa Branca–Vila Nova da Baronia; Vila Nova da Baronia–Cuba; e Cuba–Beja.

O objetivo é já até 2030 ter pelo menos 300 milhões de euros de investimento efetivado. O financiamento recente, aliado aos contratos de cooperação, pretende dinamizar a rede ferroviária alentejana e acelerar a conclusão do traçado até Beja.

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