- O Louvre reabriu parcialmente em Paris, dois dias após o encerramento provocado por uma greve de trabalhadores.
- Cerca de 300 funcionários votaram unanimemente pela manutenção do pré-aviso de greve, mantendo a mobilização em curso.
- O Ministério da Cultura apresentou propostas para acalmar a situação, mas foram rejeitadas pelos trabalhadores, que asConsideram inaceitáveis.
- Algumas salas permanecem encerradas e o número de áreas abertas ao público não foi divulgado; as primeiras visitas entraram pouco antes do meio-dia.
- A greve sucede a um assalto a joias em outubro e a uma inundação na biblioteca de antiguidades egípcias, com críticas à gestão e aos planos de segurança do museu.
O Museu do Louvre, em Paris, reabriu parcialmente após uma greve que manteve o edifício encerrado desde segunda-feira. Os trabalhadores protestam contra a falta de pessoal, a degradação das instalações e o aumento de bilhetes para não europeus. O Ministério da Cultura apresentou propostas, mas foram rejeitadas pelos sindicatos.
Numa assembleia matinal, cerca de 300 funcionários votaram unanimemente pela manutenção do pré-aviso de greve. O objetivo é pressionar por melhorias na gestão, segurança e condições de trabalho. As propostas do Governo não foram consideradas suficientes pelos trabalhadores.
Algumas salas permanecem fechadas e não foi anunciada qualquer melhoria estruturante. A direção do museu informou que o número de áreas abertas ao público não foi divulgado e pediu desculpa pelo incómodo causado.
Propostas rejeitadas pelo Ministério
O Ministério da Cultura sugeriu reestruturação de horários e redistribuição de pessoal, além de abrir concursos para atendimento ao visitante e segurança. Propôs também um bónus único, sem comprometer aumentos salariais permanentes, conforme os sindicatos.
O reagrupamento de medidas segue após o assalto a joias do museu em outubro e a inundação de novembro na biblioteca egípcia. Os sindicatos afirmam que as soluções apresentadas não respondem às reivindicações centrais dos trabalhadores.
O diretor do Louvre, Laurence des Cars, tem vindo a enfrentar críticas sobre a segurança e a gestão. Ela reconheceu falhas, mas defende decisões tomadas e o avanço do plano diretor de segurança, apesar de atrasos identificados por auditorias públicas.
O caso envolve ainda investigações sobre a gestão do museu, com foco na proteção de peças avaliadas em milhões de euros. As joias roubadas continuam desaparecidas, apesar da detenção de quatro suspeitos.
O Louvre permanece sob pressão laboral e pública, enquanto o museu procura manter operações parciais para receber visitantes. A situação aponta para futuros encontros entre governo e sindicatos sem data definida.
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