- Foi assinada uma carta de intenção entre o Governo e a Embraer para criar a fábrica de aeronaves Super Tucano em Beja, durante uma cerimónia nas OGMA, em Alverca.
- A Força Aérea Portuguesa já recebeu as primeiras cinco aeronaves A-29N Super Tucano, de um total de doze, com entrega prevista para os próximos dois anos.
- O presidente da Câmara de Beja, Nuno Palma Ferro, disse que a fábrica será “motor de desenvolvimento” e irá criar empregos qualificados na região.
- O autarca destacou Beja como âncora industrial para atrair mais investimentos, especialmente na indústria militar, e projetar um polo económico local.
- O ministro da Defesa, Nuno Melo, afirmou que Portugal é o primeiro país europeu a operar Super Tucano e que a base de Beja pode dinamizar a presença europeia e da NATO, com treino de pilotos via simulador.
O Governo assinou uma carta de intenção com a Embraer para a instalação de uma fábrica de aeronaves Super Tucano em Beja. O acordo, celebrado esta quarta-feira, prevê a construção da unidade no concelho alentejano e a entrega inicial de A-29N à Força Aérea Portuguesa (FAP). O objetivo é criar um polo industrial na região e gerar emprego qualificado.
A cerimónia ocorreu nas OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, em Alverca, com a assinatura do ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, e do presidente e CEO da Embraer, Bosco da Costa Júnior. A iniciativa marca o envolvimento estratégico de Portugal na produção de aeronaves de ataque leve.
Durante o evento, o presidente da Câmara de Beja, Nuno Palma Ferro, afirmou que a futura fábrica pode funcionar como motor de desenvolvimento para o concelho, atraindo empresas da indústria militar. Raimos de integração regional foram destacados pelo autarca, que vê Beja como âncora para novos investimentos.
Entrega de aeronaves e projeção industrial
No âmbito do acordo, a Embraer entregou às forças portuguesas as primeiras cinco aeronaves A-29N Super Tucano, parte de um total de 12 previstas, com entrega completa em dois anos. O ministro ressaltou que Portugal é o primeiro país europeu a operar este modelo.
A cerimónia sublinhou ainda a pretensão de criar, a médio prazo, um polo industrial na região de Beja ligado à produção militar. A expectativa é que a instalação da fábrica atraia mais empresas e promova a qualificação de mão de obra local.
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