- O Exército Português concluiu a certificação para comandar um batalhão reforçado de combate da União Europeia (EU Battlegroup) de alta prontidão, atuando a partir de 1 de janeiro de 2026, com ativação entre cinco a dez dias.
- A última etapa da certificação foi um exercício de comando e estado-maior no Campo Militar de Santa Margarida, com operações simuladas de elevada complexidade em ambiente de posto de comando.
- A liderança está a cargo do brigadier António Oliveira, comandante da Brigada Mecanizada, e a força teve participação multinacional, incluindo militares espanhóis, bem como colaboração em Bruxelas.
- No período do treino, em Bruxelas cinco oficiais portugueses e um espanhol integraram a célula de ligação e coordenação para assegurar a continuidade operacional e a resposta tática da força no teatro simulado.
- Portugal assume, pela primeira vez, o comando e a coordenação da projeção e sustentação de um EU Battlegroup, conjunto multinacional de cerca de 1.500 militares, destinado a responder rapidamente a crises.
O Exército Português concluiu a certificação para liderar um EU Battlegroup, grupo de alta prontidão da União Europeia, até ao final de 2025. A certificação permite comandar a projeção e sustentação de uma força europeia em crise, com ativação prevista entre 5 e 10 dias.
O comando será exercido pelo brigadeiro António Oliveira, comandante da Brigada Mecanizada. O exercício de comando decorreu no Campo Militar de Santa Margarida, com operações simuladas de elevada complexidade.
Mais de 80 militares estiveram envolvidos no terreno em Santa Margarida, maioritariamente do Exército. Participaram também um militar da Marinha, um da Força Aérea Portuguesa e cinco do Exército espanhol. Em Bruxelas, cinco oficiais portugueses e um espanhol integraram a célula de ligação.
Estrutura e participação multinacional
O EU Battlegroup é uma força-tarefa multinacional de alta prontidão, com cerca de 1.500 militares. A missão envolve responsabilidade de comando, coordenação e resposta rápida a cenários de crise, no âmbito da Política Comum de Segurança e Defesa da UE.
Portugal assume, pela primeira vez, a liderança de um Battlegroup na prática, coordenando a projeção e a sustentação da força europeia. A presença em Bruxelas reforça a ligação entre níveis estratégico-operacional e tático.