- O Departamento de Estado dos EUA notificou o Congresso sobre uma venda de armamento a um aliado da NATO, incluindo até 3.414 bombas BLU-111 (225 kg) e mais de 3.100 bombas GBU-39, além de ogivas penetrantes.
- A venda, segundo a nota, vai “ajudar a melhorar a capacidade militar de um aliado da NATO” e a defesa credível do Canadá para dissuadir agressões na região.
- O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, anunciou que o país vai dedicar 2% do PIB à defesa neste ano para cumprir a meta da NATO com meia década de antecedência, devido ao aumento das ameaças.
- Carney também disse que o Canadá pretende reduzir a dependência militar dos Estados Unidos e que a nova postura norte‑americana no cenário internacional terá consequências graves.
- Os principais beneficiários deste contrato são a Boeing e a RTX Corporation.
O Departamento de Estado dos EUA notificou o Congresso sobre uma venda de armamento destinada a um aliado da NATO, incluindo milhares de bombas de diversos tipos, com foco em equipamentos de alto poder de fogo. A notificação está em conformidade com a legislação norte‑americana vigente.
Entre as peças listadas destacam‑se 3.414 bombas BLU-111, cada uma com 225 kg, e mais de 3.100 bombas GBU-39, desenhadas para alvos fixos com maior precisão, bem como ogivas penetrantes. A autoridade norte‑americana afirma que o acordo vai melhorar a capacidade militar do aliado e a defesa credível da região.
O primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, anunciou em junho que o Canadá vai investir 2% do PIB na defesa este ano para cumprir a meta da NATO com antecipação. O objetivo é reduzir a dependência dos EUA, numa mudança de postura que pode ter impactos na relação entre Washington e Ottawa, especialmente face a tensões históricas.
Quem beneficia do contrato são, segundo a nota, a Boeing e a RTX Corporation, apontadas como principais entregadoras. O conteúdo é apresentado num contexto de reforço da capacidade de dissuasão do Canadá frente a possíveis agressões na região, sem indicar impactos operacionais adicionais.
Contexto e desdobramentos
A notícia ressalta ainda que as mudanças de postura dos EUA, associadas a variáveis políticas, podem influenciar as decisões de defesa de Ottawa. A relação entre os dois países tem sido marcada por disputas comerciais e debates sobre independência estratégica.