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Alemanha aprova plano para aumentar recrutamento militar e serviço obrigatório

Bundestag aprova plano para atrair mais voluntários ao exército alemão; salário e formação melhores, sem conscrição automática, mas questionários obrigatórios a partir de 2026

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Alemanha quer reforçar a defesa – FOTO: AP
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  • O Bundestag aprovou um plano para atrair mais voluntários para as forças armadas, com salários e formação melhores, sem reintroduzir automaticamente a conscrição.
  • O país pretende chegar a cerca de 260 mil militares ativos na próxima década, com cerca de 200 mil reservistas; atualmente há aproximadamente 180 mil militares.
  • Desde a invasão da Ucrânia, a Alemanha investiu milhões de euros na melhoria do equipamento militar.
  • A partir de 2026 serão enviados questionários aos jovens que completem 18 anos para avaliar a disposição para servir, com obrigatoriedade de resposta para os homens e exames médicos.
  • A oposição critica o plano, com pedidos de greve contra a reintrodução do serviço obrigatório e referência à objeção de consciência.

O Bundestag aprovou um plano para atrair mais voluntários para as Forças Armadas, sem reintroduzir a conscrição automática. O objetivo é aumentar o efetivo ativo para 260 mil militares, com cerca de 200 mil reservistas, a partir da próxima década. A medida prevê salários e formação melhores, mantendo a obrigação de resposta apenas para homens aos 18 anos, com exames médicos.

O calendário prevê início de implementação em 2026, com questionários enviados a jovens de 18 anos sobre a disposição para o serviço. A obrigatoriedade de resposta recai sobre os homens, somada a exames médicos. O plano foi aprovado pelo Bundestag por 323 votos a favor, 272 contra, com uma abstenção.

Plano aprovado e contexto

Desde 2011, o serviço militar está suspenso na Alemanha. Nos últimos anos, a força tem funcionado com cerca de 180 mil militares, face a metas de 260 mil. O Governo também projeta 200 mil reservistas na próxima década, além de investir em equipamento desde o início da invasão da Ucrânia.

Reação e panorama europeu

A decisão ocorre num momento em que aliados europeus discutem atrair recrutas, com França, Bélgica e Polónia a considerar medidas semelhantes. O ministro da Defesa, Boris Pistorius, descreveu a Alemanha como um modelo de defesa na Europa.

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