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Alemanha aprova plano de recrutamento ampliado e abre porta ao serviço obrigatório

Bundestag aprova plano para atrair recrutas, sem conscrição automática; a partir de 2026 jovens de 18 recebem questionários obrigatórios e homens exames médicos

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Notícias ao Minuto
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  • O Bundestag aprovou um plano para atrair recrutas, sem reintroduzir automaticamente a conscrição, mas deixando margem para casos específicos.
  • A partir de 2026 serão enviados questionários aos jovens de 18 anos, com obrigatoriedade de resposta para os homens e exames médicos; metas previstas de 260 mil ativos e 200 mil reservistas.
  • O plano é uma versão modificada da proposta aprovada em agosto pelo Governo do chanceler Friedrich Merz, sem cláusula automática de conscrição.
  • O debate ocorre num contexto de melhoria do equipamento militar desde a invasão da Ucrânia, quando o país passou a investir mais para sustentar as forças armadas.
  • Países aliados também buscam atrair mais pessoas para o serviço militar; a oposição criticou a medida, incluindo alertas sobre objeção de consciência.

O Bundestag aprovou um plano modificado para atrair recrutas, mantendo a suspensão da conscrição automática desde 2011. A medida visa reverter quedas de voluntários, sem reintroduzir o serviço obrigatório, mas com uma opção limitada caso haja necessidade.

Segundo o texto aprovado, a partir de 2026 serão enviados questionários aos jovens de 18 anos. Os homens ficarão obrigados a responder, e também haverá exames médicos. O objetivo é alcançar 260 mil militares ativos e 200 mil reservistas.

O pacote inclui salários e condições mais atractivas para alistamento de curto prazo, bem como melhor formação e maior flexibilidade da duração do serviço. A legislação define metas para a próxima década, sem cláusula automática de conscrição.

Contexto e reação

A medida surge num contexto de reforço do aparato militar após a invasão da Ucrânia, com investimentos na modernização das forças armadas. Pode haver mudanças complementares no recrutamento, conforme a evolução da segurança europeia.

A oposição criticou o plano. O Partido da Esquerda destacou a possibilidade de objeção de consciência e incentivou jovens a protestarem contra a reintrodução da obrigatoriedade, mantendo o debate público sobre o tema.

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