- A escolta naval do Irã passou a atuar em todos os cantos do mundo, com reforços como o contratorpedeiro Sahand, a base flutuante Kurdistão e novas lanchas rápidas com mísseis, drones e veículos submarinos não tripulados.
- A missão é realizada de forma contínua em alto mar, com grande capacidade, segundo o almirante Shahram Irani, citado pela agência IRNA.
- Anteriormente, as escoltas limitavam-se às águas próximas ao Irão; hoje abrangem rotas globais para proteger a economia marítima e as rotas comerciais do país.
- O reforço ocorre dias após a reimposição de sanções da ONU, que permitem inspeções de navios por terceiros e proíbem comércio com Teerão, elevando tensões com o Ocidente e Israel.
- O contexto geopolítico envolve o conflito entre Irão e Israel e intervenções dos Estados Unidos, associando-se a uma escalada de ataques e retaliações na região.
A Marinha do Irã ampliou a sua atuação de escolta de navios a nível mundial. Segundo o comandante da Marinha, almirante Shahram Irani, a missão é realizada de forma contínua em alto mar com grande capacidade, expandindo-se para todos os cantos do mundo. A declaração foi citada pela agência oficial IRNA.
Antes, as escoltas limitavam-se às águas próximas do Irã; hoje a proteção das rotas comerciais é assegurada pela Marinha do Exército em zonas distantes, incluindo Extremo Oriente e águas fronteiriças ao continente africano.
Expansão da escolta
No fim de semana, Teerã reincorporou o contratorpedeiro Sahand e apresentou a base flutuante Kurdistão, visando fortalecer o combate naval e ampliar o alcance estratégico. A força ganhou ainda novas lanchas rápidas equipadas com mísseis, drones e veículos submarinos não tripulados.
A escalada de reforços coincide com a reimposição de sanções da ONU, dois meses depois de o Conselho ter restaurado parte das restrições ao programa nuclear iraniano, sob inspeções de terceiros e restrições ao comércio. O reforço militar elevou tensões com o Ocidente e Israel.
O contexto inclui a paralisação das negociações nucleares entre Teerã e Washington após um conflito de 12 dias em junho, que resultou em vítimas civis e militares. O Irã foi alvo de ataques israelitas a instalações nucleares, com resposta telegrafada por mísseis e drones. Os EUA também conduziram bombardeamentos a centrais nucleares iranianas.