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Futura lei de deportação de imigrantes ilegais prevê detenção de até 1 ano e meio

Governo propõe ampliar para até 540 dias a detenção de migrantes nos CIT/EECIT durante o retorno, com consulta pública de um mês e proteção de menores

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Diário de Notícias da Madeira
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  • O Governo propõe manter os migrantes ilegais nos CIT/EECIT por 180 dias, com prorrogações de 180 dias adicionais para a execução do retorno.
  • O diploma prevê uma fase de consulta pública de 1 mês, antes de ser reanalisado pelo executivo e levado à Assembleia da República.
  • Elimina-se o período de 20 dias para a Notificação para Abandono Voluntário (NAV), considerado redundante.
  • O ministro da Presidência, Leitão Amaro, sublinha que o regime visa moderação, respeito pelos direitos humanos, defesa, recurso, proporcionalidade e maior proteção de menores, com não reenvio.
  • A proposta enfatiza não haver parceiros preferenciais no diálogo político e pretende seguir uma linha equilibrada para o retorno, sem posições radicais.

O Governo pretende ampliar o tempo de permanência de imigrantes ilegais nos Centros de Instalação Temporária (CIT) e nos Espaços Equiparados (EECIT) durante o processo de expulsão. A reforma propõe estender o prazo inicial de 60 para 180 dias, com prorrogações subsequentes.

A decisão foi comunicada com base em um diploma a que o Expresso teve acesso e que aguarda consulta pública de um mês. O objetivo é alinhar o regime com enquadramento europeu e com as recomendações da última avaliação Schengen.

A proposta prevê eliminar o prazo de 20 dias da Notificação para Abandono Voluntário (NAV), mantendo o retorno coercivo imediato. O ministro Leitão Amaro reforça que o regime respeita direitos, defesa e proteção de menores.

Detalhes do regime proposto

O texto em consulta pública estende o prazo de 60 para 180 dias no CIT/EECIT, com novas hipóteses de prorrogação de 180 dias, três vezes. A ideia é facilitar a execução do retorno ao país de origem.

O diploma também enfatiza proteção do princípio do não reenvio a países onde haja perseguição. O Governo afirma buscar moderação, equilíbrio e respeito pelos direitos humanos no processo.

Leitão Amaro afirma que não há parceiros preferenciais para o diálogo político sobre o regime. A proposta pretende manter uma linha de regulação que não favoreça nem radicais, nem extremos.

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