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Quebra na saída de portugueses para o Reino Unido trava emigração

Queda de 37% na saída para o Reino Unido em 2024 sugere estabilização da emigração portuguesa entre 60 e 65 mil por ano, com Suíça e Espanha como destinos de destaque

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Entre 2023 e 2024, o fluxo de portugueses para o território britânico caiu 37%
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  • O fluxo de emigrantes portugueses para o Reino Unido caiu 37% entre 2023 e 2024, chegando a menos de três mil saídas em 2024.
  • Em 2015 saíram para o Reino Unido mais de 32 mil pessoas, mas o Brexit provocou uma quebra significativa.
  • Em 2024 estima-se que cerca de 65 mil portugueses tenham emigrado, perto dos níveis da primeira década do século.
  • Destinos de relevo passaram a ser a Suíça (12.388 entradas) e a Espanha (11.332); França e Alemanha continuam entre os principais destinos.
  • Projeções indicam estabilização da emigração entre 60 e 65 mil saídas anuais, com o Reino Unido a perder posição de destino preferencial.

Entre 2023 e 2024 houve uma nova queda no fluxo migratório de Portugal para o Reino Unido, segundo o Observatório da Emigração do ISCTE. O volume caiu 37%, passando de mais de 4 mil para menos de 3 mil saídas no último ano. A retração é atribuída aos efeitos recessivos pós-Brexit.

Em 2015, o Reino Unido recebeu 32 mil portugueses, números que desmoronaram nas últimas décadas. Agora, as projeções apontam para uma estabilização global da emigração entre 60 e 65 mil saídas anuais, com mudanças significativas no mapa de destinos.

Destinos e padrões de mobilidade

A procura por outros países tem ganho expressão. A Suíça regista 12.388 entradas, enquanto a Espanha recebe 11.332. A França surge como provável terceiro destino, com 7.426 entradas em 2023, seguida da Alemanha, com 7.410.

Entre os destinos do Benelux destacam-se a Bélgica (5.471 saídas), os Países Baixos (4.795) e Luxemburgo (3.469). Os dados indicam uma mudança de foco para novos destinos, mantendo a emigração portuguesa estável a longo prazo.

Perspectivas e leitura do fenómeno

Segundo o Observatório, a emigração deverá manter-se entre 60 e 65 mil saídas anuais nos próximos anos. A mobilidade internacional continua a ser uma estratégia para muitos portugueses, mesmo com o Reino Unido a perder protagonismo.

Inês Vidigal, coordenadora do Observatório da Emigração, afirma que cinco dos sete principais destinos acolhem maioritariamente trabalhadores com qualificações diversas, o que reflete a composição de fluxos migratórios. A tendência aponta para uma emigração mais diversificada e estável.

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