- Nove migrantes africanos foram encontrados mortos junto à fronteira entre Marrocos e Argélia, em Ras Asfour, vítimas do frio extremo.
- São sete homens e duas mulheres; um dos sobreviventes era da Guiné-Conacri, os outros eram de vários países da África Subsaariana.
- O Governo marroquino ainda não esclareceu as nacionalidades das vítimas, segundo a agência Associated Press.
- Ras Asfour é uma zona montanhosa conhecida pelas baixas temperaturas no inverno; migrantes tentam chegar à Europa pelo Norte de África, com acordos da União Europeia a intensificar controles.
- A Organização Marroquina dos Direitos Humanos apelou à humanização das fronteiras, à descriminalização da migração e a criação de um mecanismo para localizar migrantes desaparecidos.
Nove migrantes africanos foram encontrados mortos junto à fronteira entre Marrocos e Argélia, na região de Ras Asfour, vítima do frio extremo. Os corpos foram localizados numa zona montanhosa, conhecida pelas baixas temperaturas do inverno.
A comitiva aponta que são sete homens e duas mulheres. Um dos residentes é da Guiné-Conacri; os restantes são de vários países da África Subsaariana. O Governo marroquino não revelou ainda a nacionalidade das vítimas, segundo a agência Associated Press.
A notícia reforça o contexto de migração via Norte de África, ponto de passagem para a Europa, alvo de acordos UE que aumentaram os controlos fronteiriços. O tema da migração irregular mantém-se em agenda pública.
Resposta e pedidos de organismos
A Organização Marroquina dos Direitos Humanos pediu medidas humanitárias e descriminalização de migração e residência ilegais, além de criar um mecanismo para localizar migrantes desaparecidos.
A associação citada destacou a necessidade de maior proteção aos migrantes e de ações coordenadas para evitar tragédias similares, pedindo transparência por parte das autoridades.
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