- Nuno Miguel Borges, coleccionador de livros sobre arquitetura, acompanhou Virgílio Loureiro para conhecer vinhas velhas do Dão.
- Virgílio Loureiro apreciou uma vinha medieval, segundo Borges.
- Alguns meses depois, a vinha medieval desapareceu, com as cepas arrancadas, restando um prado no local.
- Esse facto motivou o lançamento do projecto de valorização de vinhas antigas, denominado Velhas São as Vinhas.
Nuno Miguel Borges, colecionador de livros sobre arquitetura, acompanhou Virgílio Loureiro, enólogo e investigador, num passeio pelas vinhas velhas do Dão. Durante a visita, o professor apreciou uma vinha descrita como medieval. Alguns meses depois, ao regressar ao local, Borges verificou que a vinha tinha desaparecido e que o terreno era já um prado.
A revelação levou à criação de um projeto centrado na valorização de vinhas antigas, intitulado Velhas São as Vinhas. O objetivo é, segundo o autor, promover a preservação e divulgação do património vitivinícola tradicional da região do Dão, frente a mudanças no uso do solo e no cultivo.
O episódio funciona como marco para a iniciativa, que pretende mapear, catalogar e promover vinhas antigas da região. O projeto pretende mobilizar investigadores, produtores e comunidades locais para a proteção deste património agrícola.