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i3S mimetiza tumores cerebrais para adaptar fármacos

Organoides do i3S simulam tumores cerebrais pediátricos, permitindo escolher fármacos ideais e avançar terapias mais eficazes e menos tóxicas.

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Observador
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  • Investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S) criaram organoides que mimetizam tumores cerebrais pediátricos para identificar fármacos mais adequados e desenvolver terapias mais eficazes e menos tóxicas.
  • A equipa, liderada por Jorge Lima, elaborou organoides a partir de material cirúrgico de tumores cerebrais pediátricos, reproduzindo fielmente as características dos tumores originais.
  • Foram estabelecidas vinte culturas derivadas de doentes, cobrindo gliomas de baixo e alto grau, meduloblastomas e casos com alterações genéticas específicas.
  • Os organoides permitem testar fármacos de forma personalizada, estudando a biologia tumoral e avançando na medicina de precisão para crianças com cancro cerebral.
  • A iniciativa envolve colaboração com oncologistas pediátricos, neurocirurgiões e patologistas do Hospital de S. João e abre caminho para um biobanco de organoides para investigação e terapias personalizadas.

Investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S) anunciaram, nesta terça-feira, a criação de organoides que simulam tumores cerebrais pediátricos. Os mini-órgãos são cultivados em laboratório a partir de células-tronco.

A equipa liderada por Jorge Lima desenvolveu organoides a partir de material cirúrgico de tumores cerebrais infantis. Estes modelos reproduzem as características morfológicas, genéticas e epigenéticas dos tumores originais, permitindo testar fármacos com maior fidelidade clínica.

A investigação envolve 20 culturas derivadas de doentes, abarcando gliomas de baixo e alto grau, meduloblastomas e casos raros com alterações genéticas específicas. O objetivo é identificar compostos mais eficazes e com menor toxicidade.

O estudo reforça a necessidade de modelos pré-clínicos que reflitam a complexidade dos tumores cerebrais pediátricos. O i3S realça que estes organoides podem acelerar a personalização de terapias para cada tumor.

Perspetivas de terapias personalizadas

A colaboração com oncologistas pediátricos, neurocirurgiões pediátricos e patologistas do Hospital de S. João tem sido crucial para a recolha de amostras e a validação clínica. O projeto contou com o apoio da Fundação Rui Osório de Castro.

Segundo Jorge Lima, os organoides permitem avaliar a eficácia de fármacos de forma mais precisa, abrindo caminho para terapias menos tóxicas e adaptadas a cada criança. A plataforma também pode servir de base para um biobanco de organoides.

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