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Assessor de ministra acusada de pedofilia defendia empresa devendo 765 mil euros

Advogado detido por abuso de menores defende a Endopure, empresa com dívida de 765 mil euros ao Estado por incumprimento de apoio comunitário

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Paulo Abreu dos Santos representava a Endopure
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  • Paulo Abreu dos Santos, ex-adjunto da ministra da Justiça, era advogado da Endopure, Unipessoal, Lda., empresa com dívida de 765 mil euros ao Estado por incumprimento de um projeto financiado.
  • A Endopure candidou-se ao Compete 2020 para criar uma unidade de produção de óleo de CBD, numa fábrica estimada em cinco milhões de euros, com 21 empregos e foco na exportação para vários países.
  • A empresa recebeu quase três milhões de euros em incentivos reembolsáveis, com prazo inicial de 24 meses; o adiamento para 2021 não foi aprovado por falta de fundamentação e documentos.
  • A Endopure entrou em insolvência após acumular cerca de 2,5 milhões de euros de dívidas; já tinha recebido 695.900,62 euros dos fundos europeus e a Autoridade Tributária reclama agora 765 mil euros.
  • O advogado argumentou que o incumprimento se deveu à Covid-19 e ao aumento de custos provocados pela invasão da Ucrânia; a fábrica de Nelas nunca funcionou e não houve liquidez para pagar as dívidas.

O ex-adjunto da ministra da Justiça Catarina Sarmento e Castro está sob prisão preventiva na cadeia da Carregueira, por suspeitas de abuso sexual de menores e pornografia infantil. Paralelamente, defendia a Endopure, Unipessoal, Lda., envolvida num processo de dívida com o Estado.

A Endopure foi advogada por Paulo Abreu dos Santos desde dezembro de 2024. A empresa, sedeada no Porto, concorreu ao programa Compete 2020 para criar uma unidade de produção de óleo CBD em Nelas, com investimento de 5 milhões de euros.

O projeto pretendia exportar para os EUA, Brasil, México, Reino Unido e França, criando 21 empregos. Recebeu incentivos reembolsáveis de quase 3 milhões de euros, com prazo de 24 meses. O incumprimento levou à insolvência e a uma dívida de 765 mil euros ao Estado.

Paulo Abreu dos Santos sustenta que atrasos devem-se à Covid-19 e ao aumento de custos com a guerra na Ucrânia, inviabilizando a liquidez da Endopure. O advogado afirma que a fábrica de Nelas nunca funcionou, não gerando receita suficiente.

No âmbito do processo, a Endopure já teve um veículo BMW penhorado. O caso envolve a Autoridade Tributária, que reclama 765 mil euros acrescidos de juros e taxas. O escritório Ana Bruno & Associados anunciou não ter conhecimento dos alegados crimes.

Paulo Abreu dos Santos, 38 anos, residia em Corroios e, segundo o conteúdo, integrava um culto religioso desde 2012, alegando ter doado parte do seu salário aos orixás. O jornalista não recebeu comentários oficiais sobre este aspeto.

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