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Pugilista iraniano condenado à morte aguarda execução, ONG avança

Pugilista iraniano condenado à morte enfrenta execução iminente após rejeição do recurso; ONG pedem poupança da vida dele

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Mohammad Javad Vafaei-Sani foi detido em 2020
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  • O pugilista Mohammad Javad Vafaei-Sani, detido em 2020 por protestos, foi condenado à morte por alegada pertença ao MEK.
  • O pedido de novo julgamento foi rejeitado pelo Supremo Tribunal iraniano e o caso foi transferido para o gabinete encarregado da execução, aumentando o risco de execução iminente.
  • A mãe foi autorizada a visitá-lo na prisão, num contexto em que organizações internacionais apelam à poupança da sua vida.
  • ONG e o NCRI acusam tortura e pressão para se desligar do MEK; várias personalidades desportivas também pedem proteção para o atleta.
  • Observadores indicam uma escalada da repressão no Irão, com mais de 1.4 mil execuções registadas em 2025 até novembro, segundo a Iran Human Rights.

Mohammad Javad Vafaei-Sani, pugilista iraniano, viu o seu pedido de novo julgamento rejeitado pelo Supremo Iranian. O caso foi transferido para o gabinete encarregado da execução das sentenças, o que aumenta o risco de execução iminente. A informação foi avançada por organizações não governamentais e pelo exílio oposicionista.

Detido em 2020 por participação em protestos de 2019, o atleta é acusado de pertencer ao MEK, organização proibida no Irão. A condenação acompanha a natureza de uma acusação de “corrupção no terreno”. As autoridades não publicaram o desfecho nos meios oficiais.

A quem tem acompanhado o caso continuam a exprimir preocupação. ONG como Iran Human Rights indicaram que a vida do pugilista está em perigo desde que o processo voltou ao circuito de execução. A HRANA sublinhou que a família teve acesso à prisão apenas com uma visita autorizada.

Reações internacionais e contexto

O Conselho Mundial de Boxe e personalidades desportivas apelaram ao Irão para poupar Vafaei-Sani. Entre elas, o nome da ex-número um do mundo Martina Navratilova ganhou destaque na comunicação de apoio. A demanda centra-se na distância entre o desporto e sanções políticas, segundo os signatários.

O NCRI, braço político do MEK, denunciou que o pugilista poderia ter sido coagido sob pressão psicológica. Fontes próximas citam uso de tortura para extrair confissões, conforme declarações da organização. Atletas e entidades apelam a ações governamentais para evitar uma execução.

Observadores apontam que o Irão tem aumentado a repressão, com várias denúncias de abusos contra cidadãos detidos. Dados de organizações de direitos humanos indicam números elevados de enforcamentos ao longo de 2025, reforçando o contexto de restrições políticas e sociais no país.

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