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Operação Lex: tensão devido a alegadas contradições de Paulo Santana Lopes

Operação Lex: contradições entre depoimentos de Paulo Santana Lopes no inquérito e em julgamento ampliam a tensão no tribunal e o foco no tom das conversas

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Operação Lex
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  • Confrontos entre declarações de Paulo Santana Lopes no inquérito e no julgamento da operação Lex sobre conversas com José Veiga, Otávio Correia e Rui Rangel geram tensão no tribunal.
  • Santana Lopes admitiu dificuldades em recordar o teor exato das conversas, incluindo um encontro no Hotel Ritz, em Lisboa, em 2015, o que motivou diligências para confrontar versões.
  • Houve requerimentos para confronto de declarações, com oposição das defesas de Veiga e de Rui Rangel; o juiz rejeitou a nulidade do ato.
  • O tema do processo fiscal e a preocupação de Veiga com a resolução estiveram em evidência, afetando, segundo Santana Lopes, a conclusão de um negócio de compra de um banco em Cabo Verde.
  • O julgamento decorre no Supremo Tribunal de Justiça, desde 29 de outubro, com previsão de sessões até ao final de janeiro de 2026.

A tensão entre declarações registradas em inquérito e o que foi dito em julgamento da Operação Lex voltou a colocar em foco as contradições de Paulo Santana Lopes. O antigo sócio de José Veiga revelou dúvidas sobre o teor das conversas com Veiga, Otávio Correia e Rui Rangel, em especial sobre o tom e as intervenções.

Durante a sessão desta quarta-feira, Santana Lopes admitiu dificuldades em recordar detalhes de conversas com Veiga e de encontros que envolviam outros arguidos. Foram apresentados requerimentos para confrontar declarações, com oposição das defesas de Veiga e Rangel.

O tribunal discutiu uma suposta conversa em 2015, no Hotel Ritz, entre Veiga e Rangel, que pode ter influenciado a avaliação de provas no processo fiscal pendente de Sintra. Santana Lopes insistiu que as declarações em inquérito não devem ser entendidas como desmentidos, apenas como memórias atuais.

Confrontos de declarações e diligências

  • Os advogados de Otávio Correia e o Ministério Público requereram o confronto de declarações; as defesas de Veiga e Rangel opuseram, com Rui Rangel a pedir a nulidade do ato, decisão que foi negada pelo presidente do colegiado.

Veiga procurou esclarecer a necessidade de concluir o processo fiscal para não comprometer negócios, incluindo uma eventual operação de compra de um banco em Cabo Verde, relacionada ao Universo Espírito Santo. Santana Lopes indicou que houve interesse em resolver a pendência por questões de idoneidade.

O julgamento decorre no Supremo Tribunal de Justiça, nas instalações do antigo Tribunal Militar de Lisboa, desde 29 de outubro e com sessões previstas até ao final de janeiro de 2026. A investigação envolve corrupção, abuso de poder, branqueamento e fraude fiscal.

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