- Detenção na sexta-feira, 12 de dezembro, de Paulo Abreu dos Santos, advogado, professor e ex-adjunto da ex-ministra da Justiça Catarina Sarmento e Castro (2023–2024).
- O arguido foi constituído arguido e colocado em prisão preventiva por suspeitas de centenas de crimes de pornografia de menores e abusos sexuais a crianças.
- Segundo o Ministério Público, foram identificados dois menores de 10 anos; no telemóvel do suspeito foram encontrados pelo menos três vídeos de produção própria.
- A investigação internacional, liderada pelo FBI, concluiu que o arguido utilizava o computador do gabinete ministerial e plataformas encriptadas como Telegram e Signal para aceder e partilhar conteúdos criminosos.
- Resultado imediato: suspensão da ligação à Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e afastamento da sociedade de advogados; análises ao material apreendido devem continuar, potencialmente revelando mais vítimas e crimes, com processo a durar meses.
Paulo Abreu dos Santos, advogado, professor e ex-adjunto da ex-ministra da Justiça Catarina Sarmento e Castro (2023–2024), foi detido na passada sexta-feira, 12 de dezembro. Está acusado de pornografia de menores e abusos sexuais a crianças, e foi colocado em prisão preventiva. A detenção ocorreu em casa do arguido, após buscas coordenadas pela investigação.
Segundo o Ministério Público, constam no mínimo três vídeos de produção própria no telemóvel do suspeito, filmados durante atos com duas crianças de 10 anos. Os menores identificados incluem um que pertence a uma família ligada ao arguido. As autoridades investigam se existem mais vítimas.
Investigação internacional
A investigação foi acompanhada pelo FBI, que identificou a atividade do arguido em plataformas encriptadas como Telegram e Signal, bem como no computador do gabinete ministerial. Os investigadores continuam a analisar o material apreendido para confirmar a existência de novas vítimas e crimes associados.
Paulo Abreu dos Santos já foi suspenso da Faculdade de Direito da ULisboa e afastado da sociedade de advogados com que colaborava. As autoridades alertam que o processo pode arrastar-se durante vários meses, face à complexidade e ao volume de evidências reunidas.
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