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Rede usou sistema bancário para lavar milhões; líder em prisão preventiva

Líder estrangeiro da rede transnacional de branqueamento fica em prisão preventiva; outros detidos com vigilância electrónica ou proibidos de contactar, na operação Cash-a-lot

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  • O alegado líder estrangeiro da organização criminosa transnacional de branqueamento de capitais ficou em prisão preventiva após o primeiro interrogatório no Porto.
  • Os restantes detidos ficaram com a medida de obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica; três ficaram em liberdade, proibidos de contactar entre si.
  • A operação Cash-a-lot contou com setenta e sete mandados de busca, resultando em arrestos de seis imóveis, nove viaturas de alta gama e 74 contas bancárias, com saldos em 11 países europeus.
  • Em 24 meses, foram verificados depósitos de origem criminosa superiores a 141 milhões de euros, com movimentação total de cerca de 209 milhões de euros.
  • As ações ocorreram na zona industrial da Varziela, em Vila do Conde, e em vários concelhos, incluindo Espinho, Paredes, Póvoa de Varzim, Porto, Valongo, Vila Nova de Gaia e Vila Franca de Xira; o inquérito está no Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto.

A Polícia Judiciária (PJ) desmantelou uma rede criminosa transnacional dedicada ao branqueamento de capitais com uso do sistema bancário nacional e de TBML, durante a operação Cash-a-lot. A ação resultou na detenção de sete pessoas e na constituição de 45 arguidos, com atuação centrada na zona industrial da Varziela, em Vila do Conde. O líder estrangeiro ficará em prisão preventiva após o primeiro interrogatório no Porto.

Ao longo da operação, foram executados 67 mandados de busca e arrestaram-se seis imóveis urbanos, nove viaturas de luxo, 74 contas nacionais e saldos em 11 países europeus. No total, apreenderam-se cerca de 300 mil euros em numerário, documentação ligada aos factos, material informático e armas de fogo.

Avanços da investigação

O inquérito está a correr no DIAP do Porto e indica que o esquema baseava-se na criação sucessiva de sociedades e contas controladas pelos suspeitos para movimentar os fundos de origem criminosa. A prática principal era o Trade Based Money Laundering, que disfarçava lucros ilícitos como fundos legítimos.

Os montantes de origem criminosa depositados nas contas criadas para o efeito superaram 141 milhões de euros, com uma movimentação total de cerca de 209 milhões, no espaço de 24 meses. A rede acionava contas-drogas em múltiplos países, transferindo fundos para veículos domiciliados em territórios europeus terceiros.

A PJ explicou que as operações tinham epicentro na zona industrial da Varziela, onde muitos armazéns acolhem comerciantes chineses. Além de Vila do Conde, as buscas estenderam-se a Espinho, Paredes, Póvoa de Varzim, Porto, Valongo, Vila Nova de Gaia e Vila Franca de Xira.

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