- O Banco Santander chegou a um acordo com a justiça francesa para pagar 22,5 milhões de euros e evitou um processo por crimes como branqueamento de capitais, sem reconhecer culpa.
- O acordo resulta na extinção do processo contra o Santander na Convenção Judicial de Interesse Público concluída na terça-feira anterior pela Procuradoria de Paris.
- A investigação, aberta em fevereiro de 2011 após denúncia do próprio Santander, avaliou um sistema ilícito de compensação na sucursal de Paris entre 2003 e 2010.
- Entre 2003 e 2010, teriam sido movimentados cerca de 49 milhões de euros em fluxos, com 22 mil operações para 74 clientes franceses não declarantes.
- O caso também envolvia a possível transferência de rendimentos para Espanha para reduzir impostos, além de autres crimes relacionados com atividade bancária ilícita.
O Santander fechou um acordo com a justiça francesa, evitando novo julgamento numa acusação de operações ilícitas na sua sucursal de Paris entre 2003 e 2010. O acordo, revelado pela Procuradoria de Paris, prevê o pagamento de 22,5 milhões de euros e a extinção do processo, sem reconhecimento de culpa por parte do banco.
A investigação, iniciada em fevereiro de 2011 após denúncia do próprio Santander, apurou um sistema de compensação indevida. Cheques eram depositados em nome de pessoas jurídicas nas contas pessoais de clientes, com pagamento em dinheiro fora do circuito bancário, totalizando 49 milhões de euros. Foram identificadas 22 mil operações suspeitas para 74 clientes franceses não declarantes.
Acordo com a justiça francesa
Segundo a Procuradoria de Paris, a Convenção Judicial de Interesse Público (CJIP) concluída na terça-feira passada extingue o processo contra o Santander sem admitir culpa. A investigação revelou ainda que parte dos rendimentos poderia ser transferida para Espanha com o objetivo de reduzir impostos.