- O Supremo Tribunal da Irlanda rejeitou o último recurso de Conor McGregor, mantendo a condenação civil por violação e determinando o pagamento de 248.600 euros a Nikita Hand.
- A decisão foi anunciada pela vítima; em novembro de 2024 ficou fixada a indemnização por um incidente em 2018 num hotel em Dublin, com a defesa a alegar que o encontro foi consensual.
- O recurso de McGregor foi rejeitado pela segunda vez em julho, por falta de novas provas para reabrir o caso.
- Em janeiro surgiu nos Estados Unidos uma nova acusação de agressão sexual em Miami, movida em 2023, que resultou num processo civil federal ainda sem conclusão.
- A acusação envolve supostamente um incidente nas casas de banho do Kaseya Center, em junho de 2023, com a defesa a sublinhar a insuficiência de provas para avançar.
O Supremo da Irlanda manteve a condenação civil de Conor McGregor por violação, obrigando o lutador a pagar 248.600 euros a Nikita Hand. A decisão saiu em novembro de 2024 e o recurso seguinte foi rejeitado em julho, por falta de novas provas. A defesa não apresentou evidência adicional que justificasse reabrir o caso.
McGregor, de 36 anos, é acusado de ter violado e agredido a queixosa em 2018 num hotel em Dublin. O arguido sustenta que o encontro foi consensual, enquanto a vítima considerou a sentencia de mérito significativo para quem sofreu injustiças.
Contexto adicional
Em janeiro, surgiu uma nova acusação de agressão sexual contra McGregor, desta vez em Miami, em junho de 2023. O processo ficou nos Estados Unidos, na esfera civil federal, após um desfecho inicial sem progressão na acusação penal local.
O processo civil norte-americano envolve uma mulher que afirma ter sido agredida sexualmente nas casas de banho do Kaseya Center, onde atua o Miami Heat. O advogado da queixosa referiu que o inquérito local não reuniu provas suficientes para avançar com a acusação penal, levando o caso para a via civil. A defesa sustenta que há inconsistências na versão apresentada.
Situação atual
Nikita Hand celebrou a decisão irlandesa como uma vitória para quem foi afetado por casos semelhantes, afirmando ter levado sete anos a procurar justiça. O representante de McGregor indicou que não existem elementos novos que levassem à reabertura do processo. O lutador continua a ser uma figura mediática de grande relevância no UFC.