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Principal alvo de buscas da PJ lamenta impacto na imagem da marca Vinho Verde

Operação Puro Verde provoca oito detidos (quatro da CVRVV e quatro empresários) e 17 arguidos no setor dos Vinhos Verdes; a investigação prossegue

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Por
Canal Alentejo
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  • A operação da Polícia Judiciária intitulada “Puro Verde”, realizada no norte do país, resultou em oito detenções (quatro funcionários da CVRVV e quatro empresários) e 17 arguidos, com apreensões de bens.
  • Os detidos serão presentes ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto para o primeiro interrogatório judicial e eventual aplicação de medidas de coação; a investigação prossegue.
  • A instrução teve origem numa denúncia em agosto, apontando para um esquema de conluio na omissão de fiscalização da origem das uvas e do trânsito durante a vindima de 2025, visando facilitar a entrada de vinho não certificado no circuito dos Vinhos Verdes.
  • A CVRVV afirmou desconhecer a investigação e destacou colaboração com o Ministério Público e com a Polícia Judiciária; disse que as denúncias podem impactar a credibilidade de mais de 12 mil viticultores e 400 engarrafadores.
  • O caso reabre o debate sobre transparência e responsabilidade no setor, um dos símbolos da economia nacional.

A Polícia Judiciária (PJ) realizou, na semana em curso, diligências da operação “Puro Verde” no norte de Portugal. Ao todo, oito pessoas foram detidas e 17 arguidos foram constituídos. A investigação, que começou em agosto, mira um alegado esquema de conluio entre funcionários da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) e empresários do setor, com foco na omissão de fiscalização da origem das uvas e do trânsito durante a vindima de 2025, para facilitar a entrada de produto não certificado no circuito dos Vinhos Verdes.

A direção da CVRVV pediu respeito pela investigação e assegura colaboração com o Ministério Público e a PJ. A comissão afirma não ter tido conhecimento prévio das buscas e sublinha que o setor, que envolve mais de 12 mil viticultores e 400 engarrafadores, depende de transparência para manter a credibilidade da marca Vinho Verde.

A operação decorre no Norte do país e teve início em agosto, acompanhando denúncias sobre falhas de fiscalização na origem das uvas e no trânsito entre produtores, adegas e a indústria. As diligências ocorrem num momento sensível para a imagem do setor vinícola português.

Detenções e próximos passos

Ao todo, foram detidos quatro funcionários da CVRVV (Divisão de Fiscalização e Controlo) e quatro empresários ligadas à produção e distribuição de vinhos verdes. Além disso, foram constituídos 17 arguidos e efetuadas apreensões de bens e numerário. Os detidos serão apresentados ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto para primeiro interrogatório e, potencialmente, aplicação de medidas de coação. A investigação permanece em curso.

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