- O julgamento de dez arguidos singulares e sete empresas da “Operação Espelho-Évora”, por alegada exploração de trabalhadores imigrantes no Alentejo, teve a leitura adiada por falta de notificação, com seis arguidos em prisão preventiva e crimes que incluem tráfico de pessoas e branqueamento de capitais.
- A leitura do acórdão pode ocorrer no dia 19 de dezembro se os arguidos não contestarem a liquidação de património no valor de 2.179.869,13 euros; em caso de contestação, fica agendada para 5 de janeiro de 2026.
- O segundo processo da “Operação Espelho-Cuba” começa na segunda-feira, com 25 arguidos e 22 pessoas acusadas pelo MP do DIAP de Évora, envolvendo crimes como tráficos de pessoas, associação criminosa e branqueamento de capitais, num total alegado de 19.767.141,09 euros.
- Oito arguidos estão em prisão preventiva no âmbito da operação relacionada, que também envolve treze sociedades comerciais acusadas dos mesmos crimes.
- Devido às obras na sala de Beja, o julgamento do primeiro processo da Espelho mantem-se no Palácio da Justiça, por motivos de espaço e organização.
O acórdão relativo ao julgamento de 10 arguidos singulares e de sete empresas, no âmbito da chamada Operação Espelho-Évora, sofreu adiamento em Beja. O processo envolve alegada exploração de trabalhadores imigrantes no Alentejo, com seis arguidos em prisão preventiva. A leitura estava prevista para sexta-feira, mas não ocorreu devido a questões de notificação.
Caso não haja contestação à liquidação de património de 2.179.869,13 euros, a leitura do acórdão pode ocorrer no dia 19 de dezembro. Em caso de contestação, a leitura fica marcada para 5 de janeiro de 2026. O quadro processual inclui acusações de tráfico de pessoas, auxílio à imigração ilegal, associação de auxílio à imigração ilegal, branqueamento de capitais e falsificação de documentos.
Operação Espelho-Cuba
A segunda parte do julgamento, relacionada com a Operação Espelho-Cuba, inicia na próxima segunda-feira e envolve 25 arguidos, dos quais 22 são acusados pelo Ministério Público do DIAP de Évora. Entre os arguidos, há 17 estrangeiros e 5 portugueses, com idades entre 28 e 57 anos; oito permanecem em prisão preventiva. A acusação aponta para crimes de tráfego de pessoas, associação criminosa, auxílio à imigração ilegal, associação de auxílio à imigração ilegal e branqueamento de capitais.
Ao todo, 13 sociedades comerciais são igualmente acusadas de participação na rede. O MP sustenta que a rede movimentou 19.767.141,09 euros. O julgamento decorre inicialmente na CIMBAL, em Beja, devido ao elevado número de arguidos, mas as obras na sala principal do Tribunal de Beja obrigaram o regresso ao Palácio da Justiça para os próximos atos.
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