- Zelensky afirmou que a Ucrânia pode abdicar da adesão à NATO em troca de garantias de segurança juridicamente vinculativas, apoiadas pelo Congresso dos EUA, antes de uma reunião em Berlim com enviados de Donald Trump.
- O presidente ucraniano reiterou que não fará concessões territoriais, rejeitando entregar o Donbass à Rússia.
- Garantias de segurança devem, segundo ele, evitar nova agressão russa e manter a integridade do país, com o apoio de Estados Unidos e aliados europeus.
- Considerou impraticável a criação de uma zona de comércio livre desmilitarizada nas áreas de retirada ucraniana, questionando quem a geriria.
- Propôs recuo simétrico de tropas: se as forças ucranianas recuarem entre cinco e dez quilômetros, as forças russas deveriam agir de igual modo.
Volodymyr Zelensky indicou que a Ucrânia pode abdicar da adesão à NATO em troca de garantias de segurança juridicamente vinculativas. O presidente ucraniano rejeitou a entrega de territórios em troca de acordos.
Antes de uma reunião em Berlim com enviados dos EUA, Zelensky reforçou que as garantias devem ser apoiadas pelo Congresso norte‑americano. Disse ainda que não há interesse em ceder o Donbass.
O chefe de Estado sublinhou a rejeição de ceder mais território; manteve a posição de não reconhecer quaisquer concessões regionais. Reforçou que a prioridade é a proteção contra novas agressões russo.
Sobre a proposta de uma zona de comércio livre desmilitarizada, Zelensky considerou-a impraticável, questionando quem a iria gerir. Propôs que, se as tropas ucranianas recuarem, as forças russas deveriam recuar na mesma medida.
Contexto: Washington e alguns países europeus mostraram desconforto com a adesão da Ucrânia à NATO. O conflito no leste do país continua em fase de negociações com mecanismos de proteção para evitar escaladas futuras.
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