- O Reino Unido prepara-se para reintegrar o programa Erasmus, do qual saiu há quase cinco anos, na sequência do Brexit.
- O anúncio poderá ocorrer já nesta quarta-feira, no âmbito do novo reinício com a União Europeia promovido pelo primeiro-ministro Keir Starmer.
- Um acordo com Bruxelas abriu caminho para que estudantes britânicos possam participar no Erasmus a partir de janeiro de 2027, segundo os meios de comunicação.
- O Reino Unido deixou o Erasmus no início de 2021, decisão que gerou consternação entre estudantes e instituições de ensino superior do país.
- A notícia foi recebida de forma positiva por universidades britânicas e pelos Liberais Democratas, que defendem uma relação mais estreita com a UE; o governo não comentou as discussões em curso.
O Reino Unido prepara-se para reintegrar o programa Erasmus, antigo intercâmbio universitário europeu. O anúncio pode ocorrer já nesta quarta-feira, no âmbito do restabelecimento regular de relações com a União Europeia. A ameaça de brexit deixa de ser o único foco para o governo.
Segundo o The Times, The Guardian e a BBC, um acordo com Bruxelas abriu caminho à participação de estudantes britânicos a partir de janeiro de 2027. A notícia surge num contexto de reconciliação entre Londres e Bruxelas, prometido pelo governo britânico.
O programa Erasmus esteve ativo no Reino Unido desde 1987, até deixar a UE no início de 2021. A saída causou consternação entre estudantes e instituições de ensino superior. Porta-voz do governo não comentou discussões em curso, mas a notícia foi bem recebida por universidades, bem como pelos Liberais Democratas.
Potencial impacto nas universidades
A participação no Erasmus pode facilitar mobilidade estudantil, cooperação académica e intercâmbio de docentes entre o Reino Unido e países da UE. Especialistas afirmam que o regresso pode dinamizar parcerias e atrair talento internacional.
Reações políticas e académicas
Universidades britânicas elogiam o possível regresso, destacando benefícios para a internacionalização de cursos. Os Liberais Democratas também saudam o passo, visto como sinal de normalização das relações com a UE. Governo mantém reserva sobre prazos finais.
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