Em Alta desportofutebolpessoasnotíciainternacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Bruxelas avalia aumentar conteúdo local do Made in Europe para até 70%

França lidera a quota mínima de setenta por cento de conteúdo europeu, com custo superior a dez mil milhões de euros/ano; Portugal analisa ajustes.

Telinha
Por
Photo
0:00 0:00
  • A União Europeia (UE) avalia alterar regras comerciais para conter importações baratas da Ásia, com uma quota mínima de conteúdo europeu até setenta por cento nos produtos com o selo made in Europe.
  • A França é apontada como impulsionadora da medida, que pode custar mais de dez mil milhões de euros por ano à indústria europeia, afetando setores como automóvel, energias limpares e indústria pesada.
  • O diploma em preparação chama-se Regulamento Para a Aceleração Industrial (Industrial Accelerator Act) e prevê regras diferenciadas por setor, com alterações de políticas públicas e contratos para evitar conflito com a Organização Mundial do Comércio.
  • Portugal mostra interesse e admite ajustes conforme a dependência europeia de cada indústria; a proposta pode permitir níveis de incorporação europeia mais baixos onde a dependência for maior.
  • A Alemanha tem resistência diplomática face à estagnação económica, e Bruxelas procura equilibrar protecção da indústria com abertura comercial, mantendo a possibilidade de diferentes taxas conforme relevância económica de cada setor.

A União Europeia está a analisar alterações nas regras comerciais para evitar importações baratas da Ásia. O foco é impor uma quota mínima de conteúdo europeu, potencialmente até 70%, nos produtos com o selo made in Europe. A França lidera a proposta, que pode acionar custos acima de 10 mil milhões de euros por ano para a indústria europeia.

A ideia está descrita como o Industrial Accelerator Act, com regras diferenciadas por setor. Bruxelas pretende exigir mudanças de política pública e de contratos para evitar conflitos com a OMC. Portugal manifestou interesse e admite ajustes de acordo com a dependência de cada indústria.

A Alemanha teme impactos numa economia já fraturada, onde o PIB recuou em média 0,1% por trimestre desde 2022. O Governo sinaliza abertura a regras que promovam compras locais, o que pode aumentar custos para o Mittelstand e para marcas globais da indústria automóvel.

Mudanças em setores e custos

Fontes do Financial Times apontam que a taxa mínima poderá variar por setor, sendo menor onde a dependência europeia é maior. O texto prevê adaptar apoios públicos e a contratação pública para manter equilíbrio com as regras da OMC. O objetivo é reduzir dependências sem comprometer a abertura comercial.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais