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Fogos de grande dimensão registam aumento notável em 2025

2025 regista aumento de incêndios de grande dimensão: 270 mil hectares ardidos e 8.284 fogos; seis incêndios com mais de dez mil hectares responderam por 59% da área ardida

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Durante o verão, ocorreram 44 incêndios com mais de 500 hectares de área ardida
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  • Em 2025 houve aumento notável de incêndios rurais de grande dimensão: 270 mil hectares queimados e 8.284 fogos, com seis fogos (>10 mil hectares) a responder por 59% da área ardida.
  • Durante o verão registaram-se 44 incêndios com mais de 500 hectares, 21 no Norte, 17 no Centro, 5 no Alentejo e 1 no Algarve, representando 0,5% do total de fogos, mas 91% da área ardida.
  • Um terço dos fogos investigados teve como causa fogo posto; 34% com origem em incendiarismo, sendo o maior fogo iniciado a 13 de agosto em Arganil e durou 12 dias.
  • Emissões de carbono associadas aos incêndios de 2025 totalizaram 3,6 milhões de toneladas, duplicando a média histórica; agosto foi o mês mais severo.
  • Houve seis mortes associadas aos incêndios de 2025, quatro operacionais e dois civis; as áreas afetadas abrangem matos, florestas e áreas agrícolas, com maior incidência no Norte e Centro.

Em 2025, Portugal enfrentou um aumento expressivo de incêndios rurais de grande dimensão, com impacto relevante na área ardida e nas emissões de carbono. Dados preliminares da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) apontam para um ano atípico frente às últimas duas décadas.

O total de área ardida atingiu 270 mil hectares, em meio a 8284 incêndios registados. Seis fogos maiores que 10 mil hectares responderam por 59% da área total. Durante o verão, registaram-se 44 incêndios com mais de 500 hectares, 21 no Norte, 17 no Centro, 5 no Alentejo e 1 no Algarve.

Segundo a AGIF, cerca de um terço dos fogos investigados teve como causa o fogo posto. Entre as causas identificadas, incendiarismo representou 34% dos casos já sob investigação, com outras origens incluindo queimas, maquinaria agrícola e causas naturais. A cidade atingiu ainda o maior período de severidade meteorológica desde 2001.

O impacto e a resposta

Em termos de impacto, as emissões de carbono ascenderam a 3,6 milhões de toneladas, o dobro da média histórica. Agosto destacou-se pela maior severidade e pelo registo de 29 dias consecutivos com condições propícias a grandes incêndios.

Motivações e zonas afetadas mostram um padrão: 56% da floresta ardida ocorreu em pinhal e resinosa, 23% em sobreiros e azinheiras, 19% em eucaliptais. O território de ZIF e a RNAP somaram 34 mil hectares de área ardida, ou 4% da área total.

Seis mortos foram registados em 2025, quatro entre operacionais e dois civis, refletindo a gravidade do ano. Em relação a 2024, houve reforço significativo de reacendimentos, ainda a ser confirmado pela investigação. A AGIF alerta para que os números, por natureza provisórios, podem alterar com o andamento das perícias.

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