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Passageiros fora do Espaço Schengen no aeroporto de Lisboa quintuplicaram

Passageiros fora do espaço Schengen no aeroporto de Lisboa cresceram de 2,3 milhões para cerca de 12 milhões em cinco anos, gerando filas e maior pressão fronteiriça

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Passageiros fora do espaço Schengen e que necessitam passar pelo controlo de fronteira no aeroporto de Lisboa passaram de 2,3 milhões para cerca de 12 milhões
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  • Entre 2021 e 2025, o número de passageiros fora do espaço Schengen a passar pelo controlo de fronteiras no aeroporto de Lisboa passou de 2,3 milhões para cerca de 12 milhões.
  • Em 2023, o SEF foi substituído pela PSP no controlo fronteiro; em 2023 passaram pelo aeroporto 9,7 milhões de passageiros fora do Schengen, aumentando para 10,6 milhões em 2024 e estimando-se cerca de 12 milhões em 2025.
  • A quota de passageiros fora do espaço Schengen passou de 19% do total em 2021 para pouco mais de 30% em 2025; o total de passageiros no aeroporto subiu de 12,1 milhões em 2021 para um máximo de 36 milhões em 2025.
  • Infraestruturas atuais: chegadas com 16 postos manuais e 14 e-gates; partidas com 14 postos manuais e 14 e-gates; tempos de espera elevados, já atingindo várias horas.
  • Medidas e contexto: entrada em funcionamento do novo Sistema Europeu de Controlo de Fronteiras (EES) em outubro; criação de uma task force de emergência no final de outubro; reforço de 80 agentes da PSP por 15 dias durante o período festivo; avaliação sem pré-aviso da Comissão Europeia em Lisboa.

Os passageiros fora do espaço Schengen que necessitam de controlo de fronteira no aeroporto de Lisboa aumentaram cinco vezes entre 2021 e 2025, passando de 2,3 milhões para cerca de 12 milhões, segundo dados de polícia. Em 2023, após o SEF ser substituído pela PSP, passaram pela capital 9,7 milhões de pessoas fora do espaço Schengen, subindo para 10,6 milhões em 2024 e visando 12 milhões em 2025.

Em 2021, esses passageiros representavam 19% do total que entrou no Aeroporto Humberto Delgado. Em 2025, esse peso supera os 30%, refletindo o crescimento da procura por controlo de fronteira fora do espaço europeu de livre circulação.

O total de passageiros no mesmo período registou forte incremento: 12,1 milhões em 2021 e cerca de 36 milhões neste ano. A assimetria entre o aumento de viajantes e a capacidade de infraestrutura elevou a pressão sobre os postos de controlo.

Infraestruturas e tempos de espera

Dados do Governo indicam que, em chegadas, o aeroporto dispõe de 16 postos de controlo manual e 14 e-gates, enquanto em partidas existem 14 postos manuais e 14 e-gates. Esta configuração não acompanhou o crescimento do tráfego e do contingente de passageiros fora do espaço Schengen.

Os tempos de espera têm sido elevados, com relatos de filas que chegam a várias horas. O novo Sistema de Entrada/Saída (EES) e o aumento de passageiros contribuíram para a situação, especialmente no aeroporto de Lisboa.

Perante o cenário, o Governo criou, em outubro, uma “task force” de emergência para gerir a crise nos controlos de fronteira. A medida visa manter o funcionamento regular e a segurança durante os períodos de maior afluxo.

Reforços e contexto operacional

A ministra da Administração Interna informou, em parlamento, que, para o Natal e Ano Novo, o aeroporto foi reforçado com 80 agentes da PSP, com duração de 15 dias, para assegurar o funcionamento dos controlo de fronteira e a segurança. Atualmente a PSP emprega 540 agentes no aeroporto, 230 deles no controlo de fronteiras.

Nesta semana, uma equipa da Comissão Europeia visitou o aeroporto de Lisboa para uma avaliação de condições de segurança nas fronteiras áreas e marítimas. Ainda não são conhecidas as conclusões oficiais.

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